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Fica a dúvida sobre quem vai querer agora substituir Joe Biden como o candidato democrata
A Convenção Republicana que começa nesta segunda-feira deveria marcar uma mudança de tom da campanha de Donald Trump. O ex-presidente venceu com folga as primárias da oposição no papel de perseguido político, uma vítima do que acusava ser a perseguição jamais vista na história da Casa Branca. “Não tenham dúvidas, eles estão atrás de mim para chegarem em vocês depois” é frase que ilustra, no site da campanha, seu apelo por doações.
A Câmara dos Deputados, que tem maioria da oposição, chegou, no entanto, à conclusão de que não houve interferência do governo de Joe Biden, seu provável adversário em novembro, nas investigações sobre a tentativa de manipulação do resultado das eleições de 2020, que Trump diz até hoje, falsamente, terem sido fraudadas, e de seu papel na invasão do Capitólio pelas hostes negacionistas em 2021. Mas a morte de uma pessoa que estava neste sábado em um comício de sua campanha na Pensilvânia e a tentativa de assassiná-lo transformou o político, de fato, em vítima. E modificou sensivelmente a corrida ao cargo mais importante do planeta.
No momento em que Trump falava no palco em uma cidade rural da Pensilvânia, o estado mais decisivo, por caprichos do arcaico sistema eleitoral americano, para o resultado final do pleito presidencial, cerca de 50 mil republicanos começavam a rumar para Milwaukee, no Wisconsin, para confirmar a escolha de Trump, pela terceira vez consecutiva, candidato do partido à Casa Branca. E partiam energizados, confiantes em uma vitória histórica após a performance abismal do presidente Biden no primeiro debate presidencial na TV, no fim de junho, e o consequente caos no Partido Democrata.
Com a base em êxtase, estrategistas pensavam em reduzir ao máximo o protagonismo no evento de vozes e grupos cultores de temas caros à extrema direita, protagonista da coalizão trumpista, entre eles o veto total ao direito ao aborto e ao casamento gay. O que tirava o sono dos republicanos era como equilibrar a necessidade de manter a militância animada com o aceno a eleitores independentes, mais moderados, e garantir assim a vitória. Na teoria, xeque-mate. Mas o jogo agora mudou completamente.

A imagem de Trump após ser alvejado por uma bala, sangue no rosto, olhar desafiador, punho levantado, enquanto o público repetia “USA! USA! USA!”, o eternizou como a vítima que ele agora de fato é.
Ainda é muito cedo para se cravar semelhanças e diferenças entre o horror deste 13 de julho com paralelos históricos tentadores, entre eles, no enorme compêndio da violência política ianque, os assassinatos dos irmãos Jack e Robert Kennedy nos anos 1960 e o atentado a Ronald Reagan duas décadas depois.
Também não é possível dizer que os próximos quatro meses seguirão rumo similar às urnas da facada que vitimou o então candidato Jair Bolsonaro em Juiz de Fora em 2018. O que se tem certeza é que o Donald Trump de Milwaukee, ao vivo ou por vídeo, será ungido por como a vítima que ele de fato agora é. E elevado, por seus muitos seguidores, a um quase mártir. Fica a dúvida sobre quem vai querer agora substituir Joe Biden como o candidato democrata.

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