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Ancelotti elogia times brasileiros no Mundial e destaca João Pedro, Estêvão, Andrey e volta de Militão

14 de julho, 2025 | Por: Agência O Globo

‘Será importante para a seleção no ano que vem’, afirmou o italiano sobre o retorno do zagueiro oito meses após lesão

O técnico da seleção Carlo Ancelotti, entre o coordenador geral Rodrigo Caetano e o coordenador técnico Juan, durante a final da Copa de Clubes — Foto: Divulgação/CBF

O técnico da seleção brasileira Carlo Ancelotti fez uma avaliação dos times e jogadores brasileiros que disputaram a Copa do Mundo de Clubes, encerrada no último domingo com a vitória do Chelsea (3 a 0) sobre o Paris Saint-Germain na final. Individualmente, o italiano destacou quatro nomes: os atacantes João Pedro e Estêvão, o volante Andrey Santos e o zagueiro Éder Militão.

O zagueiro atuou pouco no Mundial. Entrou nos últimos minutos da eliminação do Real Madrid para o PSG, pelas semifinais. Mas seu retorno após oito meses recuperando-se de lesão no joelho direito foi bastante celebrado pelo técnico, que antecipou seu retorno à seleção brasileira.

– Os jogadores brasileiros jogaram muito bem. Acho que, individualmente, o Estevão jogou muito bem, o João Pedro foi importante na semifinal e na final, o Andrey Santos foi importante para o Chelsea… E o Militão voltou e será importante para a seleção no ano que vem – disse o técnico, que acompanhou à final presencialmente ao lado do presidente da CBF Samir Xaud, do coordenador executivo geral de seleções Rodrigo Caetano e do coordenador técnico Juan Santos.

Ancelotti viajou aos Estados Unidos apenas para assistir à decisão deste domingo, em Nova York. Mas ele exaltou a participação dos times brasileiros no torneio. Segundo o italiano, as campanhas de Botafogo, Flamengo, Fluminense e Palmeiras foi à altura da elite europeia.

– O Fluminense fez uma ótima campanha, chegando às semifinais, e o Botafogo venceu o PSG. Mas Palmeiras e Flamengo também provaram que podem competir com os melhores times europeus.

Na percepção de Ancelotti, o Mundial não trouxe novidades táticas. Segundo ele, o forte calor influenciou fortemente a intensidade dos times e a organização defensiva prevaleceu.

– Foi uma Copa do Mundo fortemente influenciada pelo clima extremamente quente. Por esse motivo, não houve jogos de grande intensidade física – comentou o técnico da seleção. – Taticamente, não houve nenhuma novidade. As partidas foram fortemente influenciadas pelo ritmo de jogo, que não foi muito intenso. A boa organização defensiva prevaleceu sobre a qualidade individual dos jogadores.


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