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Melissa, Pingo Preto e Oficial são proibidas após fiscalização do Mapa identificar micotoxina produzida por fungos e fraude na rotulagem
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu nesta segunda-feira (2) a fabricação, comercialização, distribuição, propaganda e uso de três marcas de pó para preparo de bebida sabor café, conhecidas popularmente como “café fake”. A medida determina ainda o recolhimento imediato de todos os lotes desses produtos no mercado. As marcas afetadas são Melissa, Pingo Preto e Oficial (Master Blends).
A decisão foi tomada após inspeção do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), que constatou irregularidades nas condições de produção e composição dos produtos.
De acordo com a análise, as marcas usam matéria-prima imprópria para consumo humano, contaminada com ocratoxina A, uma substância tóxica produzida por fungos. Além disso, foi identificada a presença, acima do limite legal de 1%, de matérias estranhas e impurezas, como cascas e resíduos de cafés, incorretamente rotuladas como “polpa de café” e “café torrado e moído”.
O Mapa também verificou a contaminação no produto final, indicando falhas nas práticas de fabricação, seleção de matérias-primas, produção e controle de qualidade. Além disso, segundo a Anvisa, os rótulos continham informações e imagens que podem confundir o consumidor, levando-o a acreditar que os produtos são café tradicional, o que configura fraude alimentar.
A Anvisa alerta que o consumo desses produtos representa risco à saúde pública e orienta os consumidores a evitarem o uso dessas marcas. As empresas responsáveis devem recolher todos os lotes disponíveis no mercado e interromper imediatamente a fabricação e comercialização.
No fim do mês passado, o Mapa determinou o recolhimento de lotes irregulares das três marcas. As análises laboratoriais detectaram a presença de impurezas e matérias estranhas em quantidade acima do permitido. Também foram identificados níveis elevados de micotoxinas — substâncias tóxicas produzidas por fungos que podem causar danos à saúde.
Procuradas pelo EXTRA, O Grupo Jurerê, responsável pela marca Pingo Preto, informou que o produto questionado é uma mistura para preparo de bebidas, e não café torrado e moído, como informado pelo Ministério da Agricultura. E que sua produção foi encerrado em janeiro deste ano. A empresa afirma que o item foi produzido com base em regulamentação da Anvisa e acompanhado pela Vigilância Sanitária de Santa Catarina, que validou os ingredientes, o rótulo e o enquadramento legal do produto.
O Grupo também disse que não vê “justificativas no momento para recorrer sendo que o produto já não é mais comercializado. Sobre a presença de toxina, a empresa não respondeu.
A Duas Marias (D.M. Alimentos Ltda.), responsável pela marca Melissa, e a Master Blends, responsável pela marca Oficial, não responderam aos questionamentos até a publicação desta reportagem.
BS20250602192908.1 – https://extra.globo.com/economia/noticia/2025/06/anvisa-determina-recolhimento-de-tres-marcas-de-cafe-fake-por-uso-de-substancias-improprias-para-consumo.ghtml
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