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Hugo Motta (Republicanos-PB), Pastor Henrique Vieira (PSOL-RJ) e Marcel Van Hattem (Novo-RS) irão disputar os apoios dos parlamentares no próximo sábado
Marcadas para o próximo sábado, primeiro de fevereiro, as eleições para a Presidência da Câmara dos Deputados têm três candidaturas colocadas — Hugo Motta (Republicanos-PB), Pastor Henrique Vieira ( PSOL-RJ) e Marcel Van Hatten (Novo-RS) disputarão a preferência dos parlamentares.
Apoiado pelo atual presidente, Arthur Lira (PP-AL), Hugo Motta é o favorito. Ele recebeu o endosso de 17 partidos, que juntos somam mais de 480 deputados. Para vencer a disputa, é preciso mais da metade da casa, ou seja, 257 votos.
Motta tem ao seu lado os partidos à direita e ao centro, representados por PL, MDB, PP, Podemos, PSDB, Cidadania, PRD, PSD, União Brasil. Ele também angariou as siglas mais à esquerda, com o apoio do PT, PCdoB, PV, PDT, PSB, Solidariedade e Rede.
Dois partidos, contudo, resolveram lançar candidatos em oposição à hegemonia. O Novo formalizou a candidatura de Marcel van Hattem justamente nesta segunda-feira.
— Não estamos confortáveis com o fato de termos apenas duas candidaturas lançadas, uma do Centão e outra do PSOL. A oposição precisa ter uma opção pois entendo que não podemos ficar nas mãos dos mesmos grupos que têm dominado a Câmara e o Senado há tantos anos — disse o deputado do Novo.
Van Hattem se compromete com as pautas da oposição na Câmara, como o impeachment de Lula, a anistia às vítimas do 8 de janeiro e a baixa tributação.
Do lado oposto do espectro político, o PSOL lançou o Pastor Henrique Vieira com o mesmo discurso, mas de defesa aos ideais da esquerda.
Quando formalizou sua candidatura, em novembro passado, ele afirmou que, se eleito, não haverá anistia para quem “tentou um golpe contra a democracia”. Segundo o parlamentar, Hugo Motta representa Lira Eduardo Cunha, ex-presidente da Câmara que presidia a Casa durante o impeachment de Dilma Rousseff.
— Seria frustrante ter uma candidatura única do candidato do Arthur Lira e discípulo do Eduardo Cunha — afirmou, em coletiva.
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