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Em noite que Messi errou na disputa de pênaltis, como um humano, espiral de sucesso recente fez a seleção avançar através do brilho de Dibu Martínez, e da sorte de campeão
Depois que venceu a última Copa América e quebrou um jejum de títulos de quase três décadas, a Argentina entrou em uma espiral de sucesso que parece muito natural e capaz de seguir consagrando seus heróis por algum tempo. Mesmo em atuações bem decepcionantes, até mesmo quando Lionel Messi se mostra humano e falha na marca da cal. Mirando o bicampeonato continental, nos Estados Unidos, a equipe precisou dos pênaltis para eliminar o Equador após um empate por 1 a 1, na abertura das quartas de final. Mas o fez, contando com o brilho de Emiliano “Dibu” Martínez, que pegou duas cobranças, e segue favorita.
Para ser justo, os equatorianos tiveram uma atuação à altura do adversário que tinham pela frente. Poderiam ter vencido no tempo normal, fosse pelo pênalti desperdiçado pelo seu craque, Enner Valencia, ou pela enxurrada de gols perdidos no final. Não dá para errar desse jeito diante da chance de uma vitória histórica. A Argentina sobreviveu em meio a atuação apagada, mas suficiente para chegar à loteria das penalidades, onde o goleiro Martínez costuma se tornar outro jogador.
Já houve momentos em que os “hermanos” cairiam nesta fase. Em outra vez que Messi desperdiçou um pênalti na Copa América, em 2016, nos mesmos EUA, a equipe foi vice-campeã para o Chile e o craque ameaçou se aposentar. Oito anos depois, segue comandando uma equipe que aprendeu a eleger outras figuras, principalmente após o título da Copa do Mundo no Catar.
No primeiro tempo, a Argentina abriu o placar em jogada ensaiada de escanteio, na qual Lisandro Martínez completou um desvio feito na primeira trave. Era aquele momento no qual parecia que a vitória viria de qualquer jeito. Só que havia um Equador disposto a batalhar do outro lado. Nos acréscimos do segundo tempo, Kevin Rodríguez fez justiça ao jogo que poderia ter terminado em pés equatorianos.
Os pênaltis só tiveram um gosto de surpresa no começo. Abrindo as cobranças, Messi bateu de cavadinha e acertou o travessão. Quem diria? Mas Dibu estava preparado, pegou as duas cobranças seguintes, de Ángel Mena e Alan Minda, que praticamente anularam o erro do craque. Coube a Álvarez, MacAllister, Montiel e Otamendi lhe compensarem também. A Argentina segue viva.
Muito naturalmente, após boa fase de grupos, a seleção está diante do que pode ser o quarto título em três anos — também venceu a Finalíssima, em 2022. O caminho, que passa por uma semifinal contra Venezuela ou Canadá, às 21h da próxima terça-feira (9), parece pavimentado. Ganhar da tricampeã mundial hoje em dia requer erro zero. O Equador teve essa prova e foi reprovado.
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