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Sob comando de dirigente petista e com a presença dos sem-terra, Foro de São Paulo promoveu fórum anti-fascista
A cerimônia de posse do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, ocorre nesta sexta-feira com a presença de comitivas do Partido dos Trabalhadores (PT) e do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra ( MST). Em Caracas desde o início da semana, os integrantes das delegações participaram do evento “Festival Mundial Internacional Antifascista”, organizado pelo Foro de São Paulo.
Por trás deste evento estão dois dirigentes petistas que viajaram para o país latino-americano, o historiador Valter Pomar e Mônica Valente, ambos secretários-executivos do Foro de São Paulo. Além deles, o PT enviou outros dois filiados: Camila Moreno e Vera Lúcia Barbosa.
O evento que a comitiva participou ocorreu entre quarta e quinta-feira. Ontem, os integrantes estavam reunidos justamente quando saiu a notícia da prisão da líder da oposição na Venezuela, Maria Corina Machado. Ela foi detida durante um protesto e, segundo a oposição, teria sido liberada após ser forçada a gravar vídeos dizendo estar bem. A ditadura de Maduro negou a prisão.
Enquanto esta movimentação ocorria, o Foro de São Paulo divulgava registros do evento no X: “O trabalho de 2025 começou! Reunião do grupo de trabalho, debatendo os problemas do nosso continente e buscando ações para reforçar nossas forças neste espaço de luta e resistência”, diz uma publicação.
Além do PT, o MST enviou uma delegação de cinco pessoas, que também compareceu aos eventos do Foro de São Paulo. Um de seus fundadores, João Pedro Stédile, está na Venezuela.
Na quarta-feira, o movimento também participou de uma motociata apelidada de “grande caravana” em apoio a Maduro. Os motoqueiros seguiram do bairro de Petare, no leste da capital, até o Palácio de Miraflores, sede da Presidência venezuelana.
Nesta semana, movimentos como o próprio MST assinaram uma carta endereçada ao presidente, solicitando que o mesmo reconheça a “legitimidade” da posse de Maduro.
“O reconhecimento dessa eleição não apenas reafirma nosso compromisso com o respeito à soberania venezuelana, mas também fortalece os laços de amizade e cooperação que historicamente unem nossas duas nações”, afirma o documento.
A posição do governo brasileiro ocorre pela falta de transparência no processo eleitoral.
— O respeito pela soberania popular é o que nos move a defender a transparência dos resultados. O compromisso com a paz é que nos leva a conclamar as partes ao dialogo e promover o entendimento entre governo e oposição — afirmou Lula em agosto passado.
O governo federal recebeu um convite formal, mas o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não irá a solenidade. O Brasil será representado pela embaixadora do Brasil em Caracas, Glivânia Oliveira. A manutenção da representação foi criticada por políticos à direita, como o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil).
“O governo Lula tem a obrigação moral de cancelar a ida do embaixador brasileiro à posse do ditador Nicolás Maduro e de cobrar, de forma contundente, a liberdade de Maria Corina Machado”, escreveu Caiado nas redes sociais.
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