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Ataque mata sete pessoas em campo de refugiados em Bangladesh

22 de outubro, 2021

Tiroteio ocorreu durante culto islâmico num campo de refugiados Pelo menos sete pessoas morreram nesta sexta-feira (22), durante ataque a uma área de culto islâmico num campo de refugiados de Rohingya (minoria muçulmana apátrida de Myanmar), em Bangladesh, informou a polícia. Algumas pessoas foram mortas a tiro, outras esfaqueadas, disse um chefe de polícia regional. …

Tiroteio ocorreu durante culto islâmico num campo de refugiados

Pelo menos sete pessoas morreram nesta sexta-feira (22), durante ataque a uma área de culto islâmico num campo de refugiados de Rohingya (minoria muçulmana apátrida de Myanmar), em Bangladesh, informou a polícia. Algumas pessoas foram mortas a tiro, outras esfaqueadas, disse um chefe de polícia regional. As mortes ocorrem no momento em que a tensão aumenta após o homicídio de um líder Rohingya em um dos campos, há três semanas.

Kutupalong, acampamento Rohingya improvisado perto de Cox's Bazar, Bangladesh Foto: Damir Sagolj / Agência O Globo
Kutupalong, acampamento Rohingya improvisado perto de Cox’s Bazar, Bangladesh Foto: Damir Sagolj / Agência O Globo

Quatro pessoas morreram instantaneamente e três acabaram por morrer no hospital do campo de Balukhali. A polícia não confirmou quantas pessoas tinham ficado feridas.

“Prendemos um agressor imediatamente após o incidente”, declarou Shihab Kaisar Khan, chefe da polícia.

O suspeito foi encontrado com uma arma, seis cartuchos de munição e uma faca, acrescentou.

Esses campos fronteiriços abrigam mais de 900 mil refugiados da minoria Rohingya, que fugiram da violência de Myanmar.

Muitos ativistas Rohingya esconderam-se desde a morte do defensor dos direitos humanos Mohib Ullah.

Sete pessoas foram mortas, esta sexta-feira, num campo de refugiados rohingya no Bangladesh por um grupo de homens armados que aparentemente tinham como objetivo atacar um seminário islâmico, anunciou a polícia.

Sete pessoas foram mortas, esta sexta-feira, num campo de refugiados rohingya no Bangladesh por um grupo de homens armados que aparentemente tinham como objetivo atacar um seminário islâmico, anunciou a polícia. Tanbir Miraj AFP

Alguns ativistas culparam o Exército de Salvação Arakan Rohingya (Arsa) pela morte. Arsa é o grupo militante por trás dos ataques às forças de segurança de Myanmar em 2017, que desencadearam uma repressão militar e um êxodo em massa para Bangladesh de 740 mil pessoas da minoria Rohingya.

O grupo armado negou as acusações.

Ativistas dizem que há um “clima de medo” crescente nos campos.

A polícia informou que a segurança foi reforçada enquanto são investigadas as causas do tiroteio.

 

Fonte: Agência Brasil

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