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Bombardeiros americanos miraram infraestrutura em Natanz, Isfahã e Fordow. Agência da ONU não identifica vazamento
Os ataques americanos às instalações do programa nuclear iraniano suscitaram o temor de possíveis vazamentos de material radiológico e químico, com efeitos danosos às vidas de civis. A Agência Internacional de Energia Atômica já havia apontado preocupações com a segurança nuclear em meio a bombardeios de Israel contra o programa atômico de Teerã. A ofensiva de Washington, por sua vez, “destruiu” as principais infraestruturas iranianas, segundo o presidente americano Donald Trump.
Apesar do temor, nenhum aumento nos níveis de radiação foi detectado nas usinas nucleares do Irã após os bombardeios dos EUA, informou a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) neste domingo.
“Após os ataques a três instalações nucleares no Irã (…), a AIEA pode confirmar que nenhum aumento nos níveis de radiação foi relatado até o momento”, afirmou a agência na plataforma de mídia social X, horas após o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciar que os bombardeios “destruíram totalmente” as instalações em Fordo, Isfahan e Natanz.
Natanz, localizada a cerca de 220km a sudeste de Teerã, é (ou era, na versão de Trump) uma peça-chave do programa nuclear do país, que o regime dos aiatolás afirma ter fins pacíficos. Ela contribuiu para a ampliação da produção de urânio a 60% — um nível de pureza muito acima do necessário para a maior parte do uso civil (usinas nucleares, por exemplo, normalmente usam urânio enriquecido de 3% a 5%), mas abaixo dos 90% para desenvolvimento de armas nucleares.
Relatórios da própria AIEA nos últimos anos vinham apontando para o enriquecimento de urânio pelo Irã em ritmo acelerado. Um relatório de maio do ano passado indicava que o país havia obtido 408,6kg de urânio a 60%, tendo produzido 133,8kg em três meses. Em março de 2023, a agência notificou ter encontrado “partículas” de urânio enriquecidas com 83,7% de pureza.
Apesar do enriquecimento de urânio para uma bomba no padrão das produzidas por EUA e Rússia precisar ser de 90%, analistas apontaram anteriormente que a preocupação com o urânio a 60% não era apressada . Em um ensaio publicado em 2021 — quando o enriquecimento do urânio iraniano começou a chamar a atenção das autoridades — o Instituto Internacional para Estudo da Paz de Estocolmo (Sipri, na sigla em inglês) apontou que as centrífugas utilizadas no processo são projetadas para trabalhar em etapas. O salto de enriquecimento de 60% para 90%, portanto, poderia acontecer “em um período muito curto”, na avaliação dos pesquisadores do instituto.
Embora tenham emitido relatórios demonstrando preocupação com os desdobramentos do programa iraniano — incluindo uma resolução aprovada na quinta-feira contra o Irã por não cumprimento de suas obrigações de não proliferação nuclear —, a preocupação imediata da AIEA se voltou aos ataques sofridos pelas instalações.
BS20250622101123.1 – https://oglobo.globo.com/mundo/noticia/2025/06/22/ataques-dos-eua-a-instalacoes-nucleares-do-ira-suscitam-temor-por-radiacao-ira-e-agencia-da-onu-nao-identificam-vazamento.ghtml
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