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Conheça o artista, Raphael Brunet, que faz agora novos planos após o hype
A frase que acompanha o Mickey na arte do carioca Raphael Brunet já virou lema para qualquer um que queira explicar as mazelas do Rio de Janeiro: “Tu tá no RJ, não é Disney”. Mas nas últimas semanas, a obra foi atualizada. O ratinho deixou de lado o fuzil nas costas para pegar a bandeira verde amarela e ainda vestiu uma camisa com a frase “respeita a nossa história”. Serviu como recado para Donald Trump, o presidente dos Estados Unidos, em meio ao tarifaço de produtos brasileiros.
— Fico contente da obra representar o Brasil como o maioral nessa história — diz o artista plástico, de 36 anos.
Ex-fotógrafo de moda, designer e tatuador, o cria da Penha fez a versão da obra que virou febre quando ainda era gerente de um bar na Zona Norte, há dois anos. Começou pela frase, com o intuito de viralizar, adicionada em adesivos feitos para colar em copos: “Tu tá em Olaria, não é Disney”. Depois, ao investir em estampas de roupa, decidiu contemplar melhor todo o estado. Mas faltava ainda um símbolo.
— O que representa a Disney? O Mickey. E como seria se ele morasse no Rio? Pensei no contexto que vivemos. Coloquei o personagem de chinelo, segurando um cigarro e com o fuzil nas costas. No dia que criei a arte, vi operação policial, notícias dessa guerra paralela pelo poder entre facções e até em uma ida ao shopping com minha filha, vi agentes em uma blitz com as armas.
Por isso, ele rejeita discursos de que estaria fazendo apologia ao crime.
— Faço arte também como denúncia. Nós, que moramos no Rio, normalizamos as armas no cotidiano. Também foi uma forma de chamar a atenção para a periferia, diferente daquele Mickey comum que poderia ser bem visto na Zona Sul.
Quando lançou a arte no mundo, veio o sucesso instantâneo. Pessoas passaram a compartilhar a mensagem no Instagram. A venda de camisas com a estampa aumentou “consideravelmente”, embora ele não tenha conseguido contabilizar (“Não tinha educação financeira”, relembra). MC Cabelinho, Bella Campos e outras celebridades usaram espontaneamente as peças.
— E senti o sucesso quando fiz uma exposição em Botafogo, logo depois. Esperava 500 pessoas no máximo, apareceram 3 mil — relembra Raphael, que já não precisa mais trabalhar no bar, e hoje vive da profissão de artista e da marca de roupas que criou.
Vieram convites para levar uma adaptação da obra para o Museu de Arte do Rio, e já expôs até em Nova York. Aproveitou a ida à terra do Tio Sam para levar a filha, Flora, de quatro anos, para… a Disney.
— E ainda pedi ao Mickey para autografar uma das camisas com arte. Foi emblemático!
Embora use o Mickey na arte, Raphael não está violando direito autoral dos estúdios Walt Disney. Em janeiro de 2024, o ratinho em preto e branco, criado em 1928, entrou em domínio público. “Foi muita sorte. Não sabia quando criei a arte que isso estava prestes a acontecer”, diz.
Isso não significa que o carioca não tenha se assustado quando viu a própria obra ser reproduzida em lojas do Saara, por exemplo, sem autorização dele. “A primeira vez, quis reclamar. Quando cheguei, era um senhorzinho vendendo, que não devia saber de nada. Desisti. Não vou gastar energia notificando alguém. Está divulgando meu trabalho. De alguma forma, minha arte também está servindo para ajudar mais gente que está na correria como eu”, avalia.
Até ver o sucesso, Raphael contou muito com a ajuda da esposa, Clara, que é tatuadora. “Por vários meses, ela segurou as pontas. Porque ela sempre acreditou, assim como me apontou caminhos alternativos, como eu seguir também no ramo das tatuagens, ou fazer as estampas”.
Antes da fama, uma camisa com a arte custava R$ 69. Hoje, sai por R$ 169. “Mas é porque mudamos o material, sei quem confecciona. Antigamente, fazia a camisa por R$15. Hoje, ela me custa R$ 68. E isso sem contar o transporte para buscá-las, a compra do tecido e outros custos”.
O artista também está aproveitando o sucesso para mostrar outras facetas do próprio trabalho e está em processo de montagem de uma exposição solo no Rio em setembro. “Continuo na luta. O hype ainda acontece, mas nem sempre reverte em venda. O Mickey me deu um gás, mas não quero ficar para sempre preso em uma obra”.
BS20250801070313.1 – https://extra.globo.com/entretenimento/noticia/2025/08/autor-de-tu-ta-no-rj-nao-e-disney-atualiza-arte-contra-tarifaco-e-ja-ganhou-ate-autografo-do-mickey.ghtml
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