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Testemunha relatou que Gustavo Medeiros, comandante e uma das vítimas da queda do avião na Barra Funda, pediu retorno imediato
Uma das vítimas da queda de avião na Barra Funda, Zona Oeste de São Paulo, na última sexta-feira, o comandante Gustavo Medeiros pediu para voltar ao aeroporto Campo de Marte pouco antes do acidente. A informação foi revelada pelo áudio de um outro piloto que aguardava para decolagem.
“Estou no ponto de espera ainda, o cara decolou na minha frente. Estou no ponto de espera. Estou aguardando aqui. Já faz uns 15 minutos ou 20 que estou parado aqui, que a torre pediu para aguardar. Ele (o piloto) não declarou emergência. Ele falou: ‘torre, solicito retorno imediato, fox-echo-mike’, e não falou mais nada. E a torre tentou chamar ele, tentou chamar ele, e mais nada. Logo vi a fumaça, decolou helicópteros. Complicado. Que triste”, diz o piloto no áudio.
Em contato com O GLOBO, o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) não detalhou a comunicação entre o piloto e a torre. “A investigação dessa ocorrência aeronáutica continua, com o levantamento de outras informações necessárias, a fim de identificar os possíveis fatores contribuintes. (…) A conclusão dessa investigação terá o menor prazo possível, dependendo sempre da complexidade da ocorrência e, ainda, da necessidade de descobrir os possíveis fatores contribuintes”, destaca nota da Força Aérea Brasileira.
A queda, seguida de uma explosão, aconteceu por volta das 7h20m, minutos após a decolagem no Aeroporto Campo de Marte com destino a Porto Alegre (RS). O acidente matou os dois ocupantes do avião e feriu quatro passageiros de um ônibus que foi atingido pelo bimotor. Os mortos são o advogado Márcio Louzada Carpena, dono do avião, e o piloto Gustavo Medeiros, ambos do Rio Grande do Sul. O motorista do ônibus foi levado para um hospital particular em estado de choque. Outras três pessoas que estavam em solo também foram socorridas, mas nenhuma em estado grave.
O avião caiu na pista da Av. Marquês de São Vicente, na altura do número 1.874. Segundo pilotos ouvidos pela Globonews, em informação publicada pelo blog de Andréia Sadi, o modelo King Air F90 passou por uma oficina uma semana antes do acidente para resolver um defeito de pane no sistema de RPM de um dos motores. O sistema RPM monitora a velocidade de rotação do motor e é fundamental para o desempenho da aeronave e a decolagem. Segundo a reportagem, esse defeito pode ter afetado a potência e o torque necessários para que a aeronave conseguisse decolar e atingir velocidade necessária.
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