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Gastos com serviços no exterior contribuíram para elevação da estimativa de rombo, que passou de US$ 47 bilhões para US$ 60 bilhões em 2022 Banco Central elevou sua estimativa para o rombo das contas externas em 2022 e 2023 e confirmou que o crédito bancário deve continuar desacelerando. As informações estão no relatório de inflação …
Gastos com serviços no exterior contribuíram para elevação da estimativa de rombo, que passou de US$ 47 bilhões para US$ 60 bilhões em 2022
Banco Central elevou sua estimativa para o rombo das contas externas em 2022 e 2023 e confirmou que o crédito bancário deve continuar desacelerando. As informações estão no relatório de inflação do quarto trimestre, divulgado nesta quinta-feira (15).
– No caso das contas externas, a instituição elevou de US$ 47 bilhões para US$ 60 bilhões sua projeção de déficit em 2022;
– Para 2023, o Banco Central subiu de US$ 36 bilhões para US$ 49 bilhões a estimativa de resultado negativo. O resultado em transações correntes, um dos principais indicadores sobre o setor externo do país, é formado por:
– balança comercial (comércio de produtos entre o Brasil e outros países)
– serviços (adquiridos por brasileiros no exterior)
– e rendas (remessas de juros, lucros e dividendos do Brasil para o exterior). “O aumento da projeção de déficit de 2022, para US$ 60 bilhões (3,2% do Produto Interno Bruto – PIB), tem como principal fator o aumento na projeção dos gastos com serviços (gastos com viagens de brasileiros no exterior e transportes, entre outros)”, diz o relatório do Banco Central.
Para a balança comercial brasileira, a projeção de superávit (exportações menos importações) recuou de US$ 42 bilhões para US$ 41 bilhões neste ano. Para 2023, caiu de US$ 54 bilhões para US$ 46 bilhões.
Já no caso dos investimentos estrangeiros diretos na economia brasileira, a expectativa do BC para o ingresso em 2022 subiu de US$ 70 bilhões para US$ 80 bilhões. E, para o ano que vem, foi mantida em US$ 75 bilhões.
O Banco Central também subiu de 14,2% para 15,1% a estimativa para o crescimento do crédito bancário neste ano. “Em termos de composição, a revisão incorpora expectativa de crescimento maior no crédito direcionado [rural, habitacional e BNDES], especialmente no ano corrente, e variação nominal menor no crédito livre, em linha com impactos esperados do aperto monetário [alta dos juros]”, informou.
Apesar do aumento, a instituição ainda prevê desaceleração na comparação com o ano passado, quando foi registrada uma expansão de 16,3%. Para o ano que vem, o BC elevou de 8,2% para 8,3% sua projeção para o aumento do crédito bancário, com nova desaceleração

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