
Áudio mostra careca do INSS e empresária articulando por contrato sem licitação na Saúde
Objetivo era fornecer medicamentos, mas negociação não foi adiante por causa da operação da Polícia Federal

STF inicia nesta segunda-feira interrogatório dos oito réus do núcleo principal de ação penal

O Supremo Tribunal Federal ( STF) começa nesta segunda-feira o interrogatório dos oito réus do chamado núcleo crucial da trama golpista, que inclui o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Essa etapa da ação penal ocorre após as audiências com as testemunhas, encerradas na semana passada. Foram ouvidas pessoas, indicadas pela acusação e pelas defesas, em audiências que tiveram discussões e até uma ameaça de prisão.
Entre as cinco testemunhas de acusação, elencadas pela Procuradoria-Geral da República ( PGR), as de maior destaque foram os ex-comandantes Marco Antônio Freire Gomes (Exército) e Carlos de Almeida Baptista Junior (Aeronáutica). Os dois já haviam prestado depoimento à Polícia Federal (PF) e tinham relatado que se opuseram a medidas apresentadas por Bolsonaro que poderiam reverter o resultado das eleições.
Primeiro a ser ouvido, Freire Gomes narrou inicialmente uma versão mais branda dos acontecimentos, alegando que Bolsonaro apresentou “estudos” e que o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos demonstrou “respeito” ao então presidente.
O aparente recuo levou a uma reprimenda do relator da ação, ministro Alexandre de Moraes, que afirmou que Freire Gomes tinha mentido no depoimento à PF ou estava mentindo naquele momento. O general, então, confirmou os principais pontos de seu depoimento anterior.
Dois dias depois, Baptista Junior deu o testemunho mais contundente, confirmando os principais pontos de sua fala à PF, incluindo o relato que dizia que Freire Gomes ameaçou prender Bolsonaro caso ele seguisse adiante com o plano golpista. O ex-chefe da FAB também afirmou que Garnier colocou suas tropas à disposição do ex-presidente.
Entre as 47 testemunhas indicadas pelos oito réus, a audiência de maior repercussão foi a do ex-ministro Aldo Rebelo, apresentado pela defesa de Garnier. Rebelo entrou em um bate-boca com Moraes, que o ameaçou de prisão por desacato caso não se “comportasse”.
A discussão começou após o ministro afirmar que Rebelo não teria “condições de avaliar a língua portuguesa” de uma reunião da qual ele não havia participado. O político rebateu dizendo que não admitiria “censura” e que “a minha apreciação da língua portuguesa é minha”.
Outro embate ocorreu na audiência de Freire Gomes. Moraes se irritou com perguntas semelhantes do advogado do ex-ministro Anderson Torres, Eumar Novacki, e afirmou que ele não iria poderia criar um “circo”. O ministro também mandou cortar o microfone de Novacki.
BS20250609030021.1 – https://oglobo.globo.com/politica/noticia/2025/06/09/bate-boca-ameaca-de-prisao-e-acusacoes-confirmadas-com-foram-as-audiencias-com-testemunhas-da-trama-golpista.ghtml

Objetivo era fornecer medicamentos, mas negociação não foi adiante por causa da operação da Polícia Federal

Segundo as investigações, os dois deputados teriam usado servidores de indicação política para desviar recursos públicos

Diagnóstico precoce pelo SUS poderá preservar mais vidas

A proposta estima um superávit de R$ 34,5 bilhões nas contas do governo e reserva cerca de R$ 61 bilhões para emendas parlamentares.
