
INSS determina bloqueio do pagamento de novos empréstimos consignados
Medida foi tomada após operação que identificou descontos ilegais
Autoridade já havia feito leilão de US$ 1,5 bi à vista, o que não ocorria desde 2022
O Banco Central do Brasil voltou a intervir no câmbio, nesta sexta-feira. Após o anúncio, o dólar reduziu alta, e está cotado a R$ 5,61. Mais cedo, o dólar chegou a R$ 5,69. A autoridade monetária fez um leilão adicional de até 30 mil contratos de swap cambial no início desta tarde, mas aceitou apenas ofertas para 12 mil contratos, ou US$ 600 milhões.
É a terceira intervenção no câmbio do terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e também do comando da diretoria de Política Monetária por Gabriel Galípolo, escolhido para a presidência do BC em 2025.
Nos contratos de swap cambial, o Banco Central realiza uma operação que corresponde a uma venda de dólares no mercado futuro, assegurando que haja oferta para atender ao aumento da demanda pela moeda — que faz a cotação subir. Esse instrumento é usado pelo BC para evitar uma disfunção no mercado do câmbio.
O dólar comercial disparou na manhã desta sexta-feira, após dados sobre déficit das contas públicas virem acima da expectativa de mercado. A moeda americana chegou a subir R$ 5,69. A perspectiva de uma desaceleração mais branda da economia americana também pesou na alta.
Diante da escalada da moeda americana no dia anterior, o BC já havia feito um leilão de US$ 1,5 bilhão no mercado à vista de câmbio nesta manhã, o que não ocorria desde abril de 2022. Em comunicado, a autoridade monetária afirmou que a intervenção foi finalizada às 9h43, mas não foi suficiente para arrefecer a divisa.
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