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Financiamento custeará parte de plano de investimentos de R$ 3,9 bilhões da concessionária da Ferrovia Centro-Atlântica (FCA)
O BNDES aprovou um financiamento de R$ 500 milhões para a concessionária da Ferrovia Centro-Atlântica (FCA), controlada pela empresa de logística VLI Multimodal. O banco de fomento ficará com a metade de uma emissão de títulos de dívida incentivados (debêntures de infraestrutura) de R$ 1 bilhão, restrita para grandes investidores. A operação financeira, coordenada pelo BTG Pactual, o BNDES e o banco ABC Brasil, foi concluída em dezembro.
Os recursos vão para a conclusão de o plano de investimentos de R$ 3,9 bilhões da FCA, que vai até o término da concessão, em agosto de 2026 – a VLI Multimodal negocia com a União uma renovação antecipada do contrato.
A malha da FCA é uma das maiores do país, com 7,2 mil quilômetros, embora parte dos trilhos esteja inoperante. A VLI propôs a renovação da concessão, no contexto dos processos abertos no governo Jair Bolsonaro, que acordaram a extensão de contratos com algumas concessionárias, em troca de novos investimentos. A VLI estima que a renovação viabilizaria um plano de mais R$ 30 bilhões em aportes.
Enquanto o acordo com o governo federal não sai – há resistências no Ministério dos Transportes, como revelou o jornal Valor na semana passada –, a concessionária segue com o plano de investimentos atual, que tinha 14,7% de execução em setembro, conforme o comunicado de conclusão da oferta de R$ 1 bilhão em debêntures incentivadas.
Segundo o BNDES, os recursos serão destinados para “ampliar e modernizar sete pátios dentro da malha da FCA, trocar trilhos e dormentes da via (para aumentar a velocidade média e a segurança), recuperar e instalar novos guarda-corpos em pontes e passagens de pedestres”.
Para o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, os investimentos são importantes para melhorar a infraestrutura do país. “O custo logístico no Brasil é estimado em cerca de 11% do PIB e, com o apoio do BNDES, e sob as diretrizes do governo do presidente Lula, vamos melhorar a logística integrada e multimodal, que desempenha um papel estratégico na cadeia de suprimentos”, diz Mercadante, em nota.
O financiamento também reforça o crescimento das operações do BNDES via títulos de dívida. Esse modelo é diferente dos empréstimos. Nos empréstimos, o BNDES contrata um valor total e libera o crédito aos poucos, conforme o andamento dos investimentos – que pode levar anos.
Nos títulos de dívida, o banco entra como investidor nas ofertas que as empresas fazem ao mercado, e repassa os recursos de uma vez. As vantagens são a maior facilidade em revender esses papéis nos anos seguintes, liberando os recursos para novos financiamentos, e a possibilidade de desembolsar menos, quando outros investidores entram na oferta dos títulos.
O BNDES lançou mão desse instrumento em julho do ano passado, no financiamento de R$ 10,75 bilhões para a CCR Rio-SP. Do total, R$ 9,4 bilhões serão via títulos. O financiamento para a operadora da Via Dutra, entre Rio e São Paulo, e da Rio-Santos, entre a capital fluminense e o litoral paulista, foi o maior já concedido para um concessionária de rodovias.
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