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O ex-presidente também reclamou de não ser julgado pelo plenário do Supremo
O ex-presidente Jair Bolsonaro disse nesta quinta-feira que não pretende apoiar um candidato a presidente em 2026 e que vai insistir em participar da disputa mesmo estando inelegível. Ele declarou que só vai indicar um apoio “depois de morto”, mas fez uma ressalva de que não “vai atrapalhar” que outros partidos apresentem alternativas.
— É uma negação à democracia (a inelegibilidade). Só depois de morto que eu indico outro candidato. Se eles tivessem um motivo justo, eu nem estaria falando com vocês aqui, arranjaria uma maneira de fugir por aí e ia embora. Nunca agi dessa maneira. Vários partidos têm condição de lançar candidatos. Não estou atrapalhando ninguém, cada partido se apresente, lance seu candidato, comece a andar pelo Brasil, como fiz lá desde 2014 — disse ao desembarcar no aeroporto de Brasília na noite de hoje.
Bolsonaro está inelegível por decisão da Justiça Eleitoral após ele fazer ataques a confiabilidade das urnas eletrônicas em 2022. O ex-presidente também foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República acusado de liderar uma trama golpista contra a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Diante do cerco jurídico, partidos de direita começam a trabalhar alternativas. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), tem sido citado como opção e estimulado por legendas a concorrer ao Palácio do Planalto, mas ele tem dito em declarações públicas que vai tentar a reeleição. Os governadores Ronaldo Caiado (União-GO), Ratinho Júnior (PSD-PR) e Romeu Zema (Novo-MG) também são citados como opções.
Outra estratégia citada por aliados do ex-presidente é que um familiar o substitua na urnas. Por essa ideia o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-RJ) ou o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), ambos filhos dele, integrariam a chapa com o pai e assumiriam a cabeça de chapa caso ele seja barrado pelo Tribunal Superior Eleitoral. Operação similar aconteceu em 2018, quando Lula estava preso, mas registrou a candidatura mesmo assim e foi substituído pelo hoje ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
Bolsonaro também reclamou do fato de o julgamento sobre a trama golpista acontecer na 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal, com uma composição com histórico de decisões desfavoráveis a ele. O ex-presidente indicou preferência por ser julgado pela Justiça de Primeira Instância, ainda que hoje haja a jurisprudência de que acontecimentos que ocorreram durante o mandato de um político são julgados pelo STF mesmo que ele não esteja mais no cargo. Caso o assunto continue dentro do STF, ele disse que prefere que seja remetido ao plenário, onde todos os ministros votam.
— Primeiro, meu foro não é esse. Onde o Lula foi julgado? Foi Curitiba? 13ª Vara? Meu foro não é esse. Se fosse aqui é pelo pleno, não é por aquela turma.
Mesmo com dificuldades para a anistia aos condenados pelo 8 de janeiro avançar na Camara, Bolsonaro disse que a medida tem apoio no Congresso.
—Hoje na Câmara, tenho conversado com quase todas as lideranças, o clima é mais que favorável para aprovar a anistia. Depois vai ao Senado. Vão fazer justiça. Já que não tem se feito justiça com essas pessoas, vamos buscar fazer justiça dentro do parlamento.
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