Na peça, chefe do Executivo declarou ter R$ 2,3 milhões e o vice na chapa, Braga Netto, R$ 1,6 milhão

General Walter Braga Netto (esq.) e presidente Jair Bolsonaro registram candidatura às eleições de 2022

MARCELO CAMARGO / AGÊNCIA BRASIL

O presidente Jair Bolsonaro (PL) e o general do Exército Walter Braga Netto registraram, nesta quarta-feira (10), suas candidaturas no TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Bolsonaro tentará a reeleição para o Palácio do Planalto com Braga Neto como vice na chapa.

O chefe do Executivo nacional declarou ter R$ 2,3 milhões em patrimônio, incluindo quatro residências, aplicações bancárias e veículos. A composição registrada é entre PL, PP e Republicanos. O general do Exército Walter Braga Netto declarou ter R$ 1,6 milhão, incluindo residência, veículos e aplicações bancárias.

O limite legal de gastos no primeiro turno das eleições foi de R$ 70 milhões e no segundo turno, R$ 35 milhões. Na época, ele se elegeu presidente da República pela coligação PSL/PRTB.

Ainda segundo os dados registrados no TSE em 2018, Bolsonaro declarou patrimônio de R$ 2,2 milhões, incluindo cinco residências, uma delas no valor de R$ 600 mil. O plano de governo da época continha 81 páginas e era intitulado “O caminho da prosperidade”.

O Partido Liberal aprovou, por unanimidade, a chapa de Jair Bolsonaro e Walter Braga Netto na convenção da legenda, realizada no Maracanãzinho, no Rio de Janeiro, em 24 de julho. Se no pleito de 2018 Bolsonaro tinha segundos em tempo de televisão e poucos recursos, no PL, legenda que integra o Centrão, ele contará com maior tempo de propaganda nas telas e mais recursos financeiros.

O partido dispõe de R$ 288 milhões. O tempo de propaganda de cada sigla é distribuído de acordo com o desempenho do partido nas últimas eleições para a Câmara dos Deputados. No pleito de 2022, o PL terá 20 minutos e 40 inserções.

Braga Netto, que atuou como ministro da Defesa e ex-assessor especial da Presidência da República, será o vice na chapa com Bolsonaro. O militar é um rosto conhecido na região fluminense.

Ele foi responsável por chefiar em 2018 a intervenção federal no estado. Na prática, o militar substituiu o então governador Luiz Fernando Pezão (MDB) nas decisões sobre a segurança pública durante o período. Além disso, ele atuou, ainda no Rio, durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos, em 2016.

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Fonte: ELEIÇÕES 2022 | Plínio Aguiar, do R7, em Brasília