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Bolsonaro lamenta atentado contra Kirchner: “A gente não quer isso para ninguém”
2 de setembro, 2022Presidente também criticou a falta de apuração na vez em que foi vítima de uma facada, em Juiz de Fora (MG), na campanha de 2018 […]
Presidente também criticou a falta de apuração na vez em que foi vítima de uma facada, em Juiz de Fora (MG), na campanha de 2018
O presidente Jair Bolsonaro falou com exclusividade ao Blog sobre o atentado sofrido pela vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, na quinta-feira (1º) em Buenos Aires. O autor foi um jovem brasileiro.
— Vejo com preocupação, a gente não quer isso pra ninguém. Eu passei por um momento difícil em 2018 quando quase fui a óbito. Apesar das minhas divergências com a vice Argentina, não desejo isso pra ela. Espero que o caso seja devidamente apurado e, felizmente, o cara não sabia manusear arma de fogo. Então fica de experiência, me advertiram sobre isso também no Brasil, mas é o risco que nós temos que correr.
O presidente pediu ainda que tudo seja apurado, segundo ele, diferentemente de quando foi vítima da facada em Juiz de Fora (MG) em 2018.
— Lamentamos esse episódio e que se apure, diferente do que foi feito comigo em 2018, que dadas todas as evidências, que ele foi mandado dar aquela facada em mim, houve uma pressão enorme para que o inquérito não fosse pra frente.
As declarações foram dadas em Esteio, região metropolitana de Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul. O presidente visita uma exposição agropecuária na cidade, a Expointer. À noite, terá um jantar privado e vai ao estádio assistir à partida do Grêmio. Bolsonaro permanece no Rio Grande do Sul até sábado (3).
A vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, sofreu um ataque com arma de fogo na noite de quinta-feira (1º) e saiu ilesa. De acordo com o ministro da Segurança do país, Aníbal Fernández, o homem seria Fernando Andrés Sabag Montiel, um brasileiro de 35 anos. A arma utilizada por ele foi encontrada a poucos metros da casa de Kirchner.
O incidente ocorreu na entrada da casa de Cristina Kirchner em Buenos Aires, onde centenas de manifestantes se reúrem há dias para apoiar a vice-presidente em meio a um julgamento por corrupção. O brasileiro chegou a apontar na direção da cabeça da política, mas a arma falhou no momento do disparo.
Arma estava carregada e engatilhada, mas falhou na hora do ataque. Veja fotos:
A vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, foi alvo de um atentado na última quinta-feira (1º) quando chegava em casa, no bairro da Recoleta, em Buenos Aires, e dava dedicatórias em livros de apoiadores, que a aguardavam. O autor do atentado é um brasileiro, que chegou a encostar uma pistola no rosto da política. Nesta imagem, é possível ver com nitidez o momento em que Fernando Andrés Sabag Montiel aponta a arma e faz menção de que vai atirar
Esta imagem da TV Publica, da Argentina, indica o momento em que o rapaz aponta a pistola para Cristina de Kirchner. O suspeito foi preso e está à disposição da Justiça. Em discurso em rede nacional ontem, o presidente da Argentina, Alberto Fernández, afirmou: ‘Cristina permanece com vida porque, por uma razão ainda não confirmada tecnicamente, a arma que tinha 5 balas não disparou embora estivesse engatilhada’
O ataque repercutiu rapidamente no país e no mundo. Nesta foto, um homem tenta conseguir informações, via smartphone, sobre o ataque a arma contra Cristina Kirchner
Os apoiadores estavam em frente à casa da política no momento do atentado. Eles a aguardavam para receberem autógrafos e demonstrarem apoio, já que Kirchner enfrenta críticas públicas e é alvo de processo criminal. A Justiça quer uma pena de 12 anos de prisão para a ela
A polícia argentina isolou o local do atentado assim que aconteceu. O homem de 35 anos que tentou disparar contra Cristina Kirchner já está atrás das grades
As unidades de investigação da Polícia Federal da Argentina coletam provas do ataque. O suspeito de tentar matar Cristina Kirchner é Fernando Sabag Montiel, que já tinha antecedentes criminais. Em março de 2021, foi preso por porte de arma. Ele vive na Argentina desde 1993, de acordo com o diário Clarín
Nesta foto, um membro da polícia científica trabalha em frente à casa da vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner. O autor do atentado trabalha como motorista de aplicativo