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Alvinegro foi mais ativo no mercado, mas segue sem treinador; já o rubro-negro aposta na continuidade de Filipe Luís
Belém se prepara para receber a Supercopa do Brasil, entre Botafogo e Flamengo, daqui a nove dias. A expectativa é alta na capital paraense. Na última quarta, quando teve início a venda dos ingressos para o público geral, os setores destinados ao rubro-negro se esgotaram em uma hora. Mas e como estão os campeões brasileiro e da Copa do Brasil? Ainda sem estrearem os elencos principais em jogos oficiais, os clubes iniciaram o ano de formas bem distintas. Tanto no que diz respeito à movimentação no mercado quanto ao planejamento.
Dos grandes do Rio, o Flamengo tem sido o mais tímido em contratações. No começo da semana, apresentou o atacante Juninho, vindo do Qarabag, do Azerbaijão. E só. A diretoria faz outras movimentações, mas tem sido cautelosa.
Enquanto Juninho chegou, foram embora Gabigol, Fabrício Bruno e David Luiz. O entendimento é que o elenco já é qualificado o suficiente e que, por isso, o clube pode agir com calma.
O Botafogo não pode dizer o mesmo. Ao todo, 13 jogadores deixaram o elenco. Entre eles, peças importantes como Luiz Henrique, Almada e Júnior Santos, além do técnico Arthur Jorge.
Até por isso, o alvinegro tem sido mais ativo no mercado. Embora ainda não tenha anunciado, já fez contratações promissoras, como o atacante Artur e o volante Wendel, ambos ex-Zenit; o zagueiro Jair, destaque do Santos; e o goleiro Léo Linck, ex-Athletico.
Mas segue sem treinador. O brasileiro André Jardine e o português Paulo Fonseca recusaram convites de John Textor. E, assim como em outros anos, o dono da SAF diz não ter pressa. Em entrevista à Revista Placar, esta semana, deixou claro que, para ele, a temporada começa em abril. E que não vai correr o risco de comprometer a escolha pelas taças disputadas no início do ano. Há grandes chances de Carlos Leiria, técnico do sub-20 que comanda o time alternativo no começo do Carioca, estar na área técnica do Mangueirão, em Belém, no dia 2.
Enquanto isso, o Flamengo aposta na continuidade de Filipe Luís. Ao jogar com o time alternativo em quatro rodadas do Carioca, permitiu que o treinador trabalhasse por 17 dias com o elenco principal, com direito a uma viagem aos EUA (onde fez amistoso com o São Paulo), até a primeira partida oficial, amanhã, contra o Boavista.
Já a preparação do alvinegro está longe de ser a ideal. Ainda sem os reforços e tendo voltado de férias mais tarde devido à Copa Intercontinental, um grupo de cerca de 15 atletas vem treinando há 11 dias. O número reduzido e a falta do treinador impedem a realização de trabalhos táticos. O foco tem sido nas partes técnica e física. Até treinos em campo inteiro são raros. O primeiro compromisso com o time A será dia 29, contra o Fluminense.
Em comum, apenas que ambos chegarão bem fisicamente para a Supercopa. Mas isso não é garantia de alto nível, como explica a médica do esporte Flávia Magalhães:
— O tempo necessário para um time atingir o alto desempenho pode variar. Mas, geralmente, após cerca de quatro a seis jogos os jogadores começam a se adaptar ao ritmo competitivo — explica a médica, que atua no futebol há mais de 20 anos.
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