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País já registrou cerca de 3,1 milhões de casos e 1.292 mortes confirmadas pela doença este ano
O Brasil concentra 83% de todos os casos de dengue em países das Américas (América do Sul, Central e Norte), segundo dados da Opas (Organização Pan-Americana da Saúde). No total, as regiões registraram cerca de 4,6 milhões de casos de dengue neste ano, o que representa um crescimento de 237% em comparação ao mesmo período do ano passado.
Os dados da organização são referentes às 14 primeiras semanas epidemiológicas do ano. O levantamento também leva em consideração as notificações dos Estados Unidos, que teve 304 casos em 2024, e Canadá, que não registrou casos da doença neste ano.
Líder do número de casos registrados, o Brasil superou cerca de 3,1 milhões de casos prováveis da doença neste ano. Em 2024, o país já registrou 1.292 mortes confirmadas pela doença. Outros 1.875 óbitos estão sob investigação.
Embora a dengue esteja em ascensão em toda a América Latina e no Caribe, os países mais afetados são o Brasil (83%), o Paraguai (5,3%) e a Argentina (3,7%), que respondem por 92% dos casos e 87% das mortes.
A pandemia do vírus, no entanto, não acomete apenas o Brasil. Dos 25 países cobertos pela Opas, 12 encontram-se com surtos, com registros de casos prováveis acima do projetado.
A organização aponta que o fenômeno El Niño é uma das causas que podem ser apontadas para justificar a epidemia no Brasil e surtos em outros países. O fenômeno causa o aquecimento anormal das águas do Oceano Pacífico.
“O rápido crescimento populacional e a urbanização não planejada também desempenham um papel crucial: condições precárias de moradia e serviços inadequados de água e saneamento oportunizam criadouros de mosquitos em objetos descartados e outros usados para acumular água”, diz a Opas.
Em entrevista coletiva em Washington no início de março, o diretor da Organização, Jarbas Barbosa, ressaltou a importância das medidas para prevenir e controlar a transmissão da dengue e evitar mortes.
— Apesar do aumento recorde de casos em 2023, a taxa de mortalidade por dengue na região permaneceu abaixo de 0,05% — completou o diretor.
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