
AGU derruba liminar que suspendeu regras para CNH sem autoescola
Decisão suspensa era liminar da Justiça Federal do Mato Grosso

Advogado de Daniela Marys no país asiático abandonou o caso
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_1f551ea7087a47f39ead75f64041559a/internal_photos/bs/2025/W/Y/UBCHKwRwyFBmaFNUp5dw/captura-de-tela-2025-11-12-155601.png)
Presa há cerca de oito meses no Camboja, país do continente asiático, a mineira Daniela Marys Costa Oliveira, de 35 anos, foi condenada na madrugada desta quarta-feira (12) a 2 anos e 6 meses de prisão por porte e uso de drogas. No entanto, ainda cabe recurso.
Sua irmã, Lorena Oliveira, disse ao portal de notícias g1 que Daniela foi vítima de um esquema de tráfico humano e que, ao se recusar a participar de aplicação de golpes, colocaram drogas em sua bolsa, resultando na prisão, em março deste ano.
“A clínica do Direito da UFMG, que nos apoia e assessora, já esta ciente do caso e preparará tudo que for preciso, uma vez que minha irmã é inocente e está sendo injustiçada. Não podemos nunca esquecer que ela foi vítima de um esquema de tráfico de pessoas”, disse Lorena.
Segundo a família, Daniela havia saído de Belo Horizonte, sua cidade natal, com destino a João Pessoa, onde vivia até então. Em março deste ano, ela informou que decidiu procurar por oportunidades fora do Brasil, e encontrou uma vaga de telemarketing no Camboja. Ao chegar no local, de acordo com parentes, teve seu passaporte retido e em seguida descobriu que o “trabalho” envolvia aplicar golpes on-line.
“A gente não entendeu muito bem, ela nos comunicou que o passaporte dela foi retido, então a gente já começou a achar isso muito estranho (…). Não parecia uma coisa muito lícita de estar fazendo, e ela decidiu vir embora. O terror começou aí”, afirmou Lorena ao portal de notícias g1.
Ainda de acordo com a família, a brasileira decidiu ir embora, mas não houve negociação com quem a contratou. Então, em represália, teriam plantado drogas em seus pertences, como Lorena relatou ao g1: “Eles não aceitaram que ela viesse embora. Aí, no dia 26 de março, na hora que ela voltou para o quarto dela, a polícia já estava lá. Apreenderam três pílulas que não eram dela, estavam nas coisas dela, e ela foi presa”.
Depois da prisão, os golpistas ainda teriam se passado por Daniela no WhatsApp e conseguiram tirar R$ 27 mil de sua família.
BS20251112192320.1 – https://extra.globo.com/brasil/noticia/2025/11/brasileira-presa-no-camboja-e-condenada-a-mais-de-2-anos-de-prisao-familia-diz-que-ela-e-inocente.ghtml

Decisão suspensa era liminar da Justiça Federal do Mato Grosso

Temperaturas podem ficar até cinco graus acima do normal

Medida foi publicada no Diário Oficial da União

Processo é necessário para ter acesso ao seguro-defeso
