
Congresso terá sessão nesta quinta-feira para votar vetos pendentes
Em anúncio da convocação, Davi Alcolumbre afirmou que calendário já estava negociado com lideranças

População vai poder apresentar sugestões de novas leis ou de audiências públicas, desde que consiga 5 mil assinaturas digitais de eleitores

Foto: Carolina Curi/Agência CLDF
Foi publicado no Diário da Câmara Legislativa de terça-feira (25) o Ato da Mesa Diretora 300/2025 que regulamenta o processo de participação popular na CLDF por meio eletrônico. O texto define como a Comissão de Defesa dos Direitos Humanos, Cidadania e Legislação Participativa deve receber, analisar, discutir e encaminhar sugestões apresentadas por cidadãos ou entidades da sociedade civil através do Ideias Legislativas, uma plataforma em desenvolvimento que será disponibilizada no portal da CLDF.
De acordo com o regulamento, o cidadão interessado em registrar uma proposta legislativa deve informar dados básicos, como nome, CPF, contato, região administrativa e título de eleitor no Distrito Federal. A ideia cadastrada será classificada como projeto de lei, emenda à Lei Orgânica, requerimento de audiência pública, entre outros tipos de proposição, e ficará disponível por até 1 ano para receber apoios. Se alcançar 5 mil assinaturas digitais de eleitores do DF, a proposta vira uma sugestão legislativa oficial.
Para registrar ou apoiar uma ideia, o regulamento estabelece que o usuário faça autenticação para acessar a plataforma, por meio de verificação segura e individualizada. Os dados pessoais cadastrados no sistema ficarão protegidos pela Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e a lista de apoiadores só poderá ser divulgada com nome abreviado e parte do CPF ocultada.
O Ato da Mesa Diretora também define as responsabilidades da Comissão de Direitos Humanos relacionadas à análise e ao encaminhamento das propostas legislativas registradas. Segundo o regulamento, o órgão deve acompanhar o cadastramento e os apoios das ideias no sistema eletrônico e avaliar se a proposta é válida no âmbito do DF e se respeita valores democráticos.
A norma estabelece, ainda, que o colegiado discuta e vote se as sugestões apresentadas podem virar uma proposição legislativa ou se serão arquivadas. Outras determinações envolvem a divulgação dos mecanismos de participação junto à população, em parceria com a Diretoria de Comunicação da CLDF; formação e capacitação para que os cidadãos aprendam a elaborar boas ideias legislativas, junto à Escola do Legislativo; e encaminhar propostas a outros órgãos quando o tema não for de competência da CLDF.

Segundo o deputado Fábio Felix (Psol), presidente do colegiado, o lançamento da ferramenta eletrônica possibilitará que a população participe ativamente do sistema legislativo e esteja integrada com as decisões que impactam o DF. Além disso, de acordo com o parlamentar, a plataforma simplificará o recebimento e a análise de propostas dos cidadãos, uma vez que a Comissão de Direitos Humanos recebe mais de 2 mil demandas por ano.
“Estamos ainda afinando e construindo formas de divulgar para que mais pessoas possam apresentar propostas legislativas. Temos a ferramenta virtual e nossa equipe está formada para as devidas orientações por telefone e presencial”, frisou Felix. “É importante o engajamento popular e essa é uma conquista do nosso primeiro ano na CLDF a frente da Comissão”

Em anúncio da convocação, Davi Alcolumbre afirmou que calendário já estava negociado com lideranças

A indicação foi encaminhada pelo governador Ibaneis Rocha

Polícia Federal deverá fiscalizar e registrar os alimentos

Texto vai nortear o planejamento territorial do DF pelos próximos dez anos, guiando políticas de desenvolvimento urbano, habitacional e ambiental
