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Recurso foi apresentado pela Defensoria Pública da União (DPU)
Presidente do TSE afirmou que inteligência artificial confunde cérebro humano e o impede de fazer escolhas livres
A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia, afirmou nesta sexta-feira que há uma espécie de “cabresto digital” no Brasil, que ocorreria por meio da desinformação para influenciar o voto nas eleições. Cármen participou da abertura de um encontro com convidados internacionais, a dois dias do primeiro turno das eleições municipais.
— Criamos agora no Brasil, nós conhecíamos nas décadas de 30 e 40 do século passado, o cabresto digital. Alguém põe na nossa máquina, no nosso celular, no nosso computador, algo que nos desinforma e nos encabresta para o mesmo lugar, como se fossemos apenas manipulados, sem condições de livremente escolher — declarou a presidente do TSE.
Cármen também afirmou que ferramentas de inteligência artificial (IA) confundem o cérebro humano, fazendo com que ele não seja capaz de fazer escolhas livres.
— Com a inteligência artificial, acresceu-se ainda, com a exposição (de) verossimilhança de fatos, dados e até imagens que confundem o cérebro humano. O cérebro confundido não é um cérebro livre. Ele não pode fazer escolhas livres, porque ele não tem o prumo necessário, o raciocínio necessário.
A embaixadora de Gana no Brasil, Abena Busia, que também participou da abertura do evento, elogiou a frase sobre o “cérebro livre” e afirmou que gostaria de colocá-la em uma camiseta. Também participaram os embaixadores do Uruguai e do Chile, Guillermo Valles e Sebastián Depolo.
Em sua fala, a presidente do TSE ainda afirmou que há uma tentativa de capturar a defesa da liberdade de expressão, com a alegação de que qualquer forma de regulação seria censura.
— Essas máquinas vêm tentando capturar a liberdade de expressão, que é uma conquista democrática, afirmando que qualquer regulação seria uma forma exatamente de censurar a livre expressão. Isso também é mentira. É fake news, no jargão mais comumente utilizado, é uma desinformação.
Recurso foi apresentado pela Defensoria Pública da União (DPU)
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