
Baía da Guanabara recebe três milhões de litros de chorume por dia
Movimento social cobra atuação dos órgãos ambientais
Maicol Antonio Sales dos Santos passou por audiência de custódia neste domingo
A Justiça de São Paulo manteve a prisão de Maicol Antonio Sales dos Santos, um dos suspeitos de matar a adolescente Vitória Regina de Sousa. Maicol passou por audiência de custódia ontem. Ele teve a prisão temporária decretada pela Justiça na tarde de sábado, mesmo dia em que foi preso. Maicol é investigado como o dono do veículo prata visto na cena do crime.
Segundo o Tribunal de Justiça de São Paulo, “a audiência de custódia foi apenas para verificar se alguma ilegalidade foi cometida no ato da prisão”.
A juíza decretou a prisão temporária devido a “fortes indícios” de envolvimento no crime e contradições em seu depoimento. Relatos de testemunhas ouvidas na investigação indicam que ele estava próximo ao local do crime e seu carro foi visto na cena do assassinato. Também foi relatada movimentação suspeita em sua casa na noite do desaparecimento de Vitória.
Além de Maicol, a polícia tinha pedido a prisão temporária de um segundo suspeito, Daniel Lucas Pereira, mas a Justiça negou. No entanto, autorizou a busca e apreensão em sua residência.
Segundo a decisão, Maicol afirmou à polícia que, na noite do crime (26 de fevereiro), estava em casa com sua esposa. A mulher, no entanto, declarou que passou aquela noite na casa da mãe e que só viu uma mensagem de “boa noite” de Maicol às 23h30, indicando que não estava com ele naquele momento.
Vizinhos informaram à polícia que notaram movimentação incomum na casa do suspeito. De acordo com os depoimentos, Maicol entrou e saiu da garagem várias vezes e disse que o carro tinha “ficado bom”, o que levantou suspeitas. Outro fato suspeito é o de que o Toyota Corolla prata de Maicol passou a noite na garagem, o que era incomum, uma vez que ele deixava o carro estacionado na rua.
Movimento social cobra atuação dos órgãos ambientais
Dez anos antes, número chegava a 103,8 milhões
Investigados podem responder por tráfico drogas
Prejuízo aos cofres públicos pode superar R$ 11,5 milhões