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Consultor de etiqueta disse ter problema cardíaco grave e faleceu três dias após alta; menos de 1% dos casos resultam em complicações severas, segundo a Rede D’Or
Morreu neste sábado, aos 54 anos, o consultor de etiqueta Fábio Arruda. Poucos dias antes, ele havia ido às redes sociais contar que, em um check up, descobriu que estava com uma artéria 90% obstruída. Ele realizou um cateterismo, teve alta, mas três dias depois faleceu. A notícia gerou preocupação diante de um procedimento comum: afinal, o cateterismo é seguro?
O cateterismo cardíaco é utilizado para diagnosticar e tratar infarto ou da angina, sendo capaz de detectar e remover acúmulos de placas de gordura, colesterol, cálcio e outras substâncias encontradas no sangue, assim como mostrar se as placas estreitaram ou bloquearam as artérias coronárias, de acordo com o Ministério da Saúde.
Segundo a Rede D’Or, trata-se de um exame que utiliza medidas de pressões e imagens de raio-X em tempo real, após injeção de contraste, para examinar os vasos sanguíneos que irrigam o coração (artérias coronárias) e o interior do órgão. O acesso ao interior do coração é feito através de um tubo longo, fino e flexível, chamado cateter, colocado por um vaso sanguíneo periférico do punho ou da região inguinal (virilha). O acesso é obtido através de uma punção, ou seja, não é realizado corte. O exame é realizado em uma sala de hemodinâmica, semelhante ao centro cirúrgico, porém com um equipamento radiológico específico.
O exame, em média, dura menos de 30 minutos e é realizado sob anestesia local, com ou sem sedação associada, embora uma sedação leve seja rotina na rede, por exemplo.
“O cateterismo cardíaco é considerado um exame invasivo de baixo risco. As complicações, apesar de pouco frequentes, são possíveis, inerentes a qualquer exame invasivo. Destacamos: reação alérgica ao meio de contraste, sangramento e/ou hematoma na vida de acesso, dor residual no local da punção arterial, dano aos vasos sanguíneos, arritmias cardíacas, e edema agudo pulmonar. Complicações consideradas graves, como infarto, acidente vascular cerebral e morte ocorrem em taxas muito inferiores a 1%” explica a Rede D’Or.
O ministério da Saúde diz que “a recuperação do procedimento é rápida, e não havendo complicações que impeçam, o paciente recebe alta logo após algumas horas, desde que não haja outro procedimento associado”.

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