
CLDF aprova projeto para fornecimento de uniforme escolar que prevê auxílio financeiro
Benefício pode ser viabilizado por distribuição direta ou via auxílio financeiro
Padrinhos podem retirar os jovens das unidades de amparo e devem acompanhar o desempenho escolar e as condições de saúde
Na manhã desta terça-feira (24), a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) aprovou o projeto de lei 50/2023, de autoria da deputada Paula Belmonte (Cidadania), que institui a Política Distrital de Apadrinhamento Afetivo de Crianças e Adolescentes. A medida possibilita que jovens em instituições de acolhimento, com remotas chances de retorno à família de origem ou adoção, recebam apoio e cuidado de padrinhos e madrinhas voluntários.
Segundo a norma, os responsáveis pelo apadrinhamento podem retirar o jovem das unidades de amparo aos finais de semana, em datas comemorativas ou para participar de eventos especiais. Além disso, devem acompanhar o desempenho escolar e as condições de saúde da criança ou adolescente acolhido. A medida também estabelece requisitos para participação do programa, incluindo demonstração de disponibilidade afetiva e capacidade financeira para garantir qualidade de vida ao apadrinhado.
O projeto de lei, inicialmente proposto pelo ex-deputado distrital Delmasso, foi reapresentado por Paula Belmonte. Segundo a parlamentar, a medida é necessária para proporcionar autonomia social e maturidade emocional aos jovens que vivem em instituições de acolhimento. “Esse programa é um gesto de profundo amor e solidariedade, que tem o poder de mudar a realidade de muitas crianças e adolescentes que hoje estão encontram privadas da convivência familiar”, enfatiza.
Os membros da Comissão de Constituição e Justiça também aprovaram outras quatro propostas na reunião desta terça-feira:
• PL 75/2023, de autoria da deputada Jaqueline Silva (MDB): assegura o direito ao exame clínico-ortopédico para diagnóstico do pé torto congênito (PTC) — malformação que afeta a musculatura dos pés do bebê — aos recém-nascidos nas unidades integrantes do sistema de saúde do DF. Segundo a norma, casos que exigirem cirurgia devem ser direcionados a unidades especializadas com apoio psicológico, fisioterápico e ortopédico.
• PL 704/2019, de autoria do ex-deputado Delmasso: permite que conflitos envolvendo o Governo do Distrito Federal, como conflitos contratuais ou disputas financeiras, possam ser resolvidos em juízo arbitral — processo em que as partes escolhem um especialista com poder de decisão equivalente a uma sentença judicial, dispensando a necessidade de recorrer ao Judiciário.
• PL 1313/2024, de autoria do deputado Max Maciel (Psol): altera a Lei 5.649/2016, que cria o Programa de Incentivo ao Esporte Amador do Distrito Federal, como futebol, futevôlei, basquetebol e handebol. A medida proposta pelo parlamentar inclui na legislação atual as modalidades skate, breaking e parkour no programa.
• PDL 107/2024, de autoria do deputado Martins Machado (Republicanos): concede o Título de Cidadão Honorário de Brasília a Antônio Hora Filho, presidente da Confederação Brasileira do Desporto Escolar (CBDE) e vice-presidente da Federação Internacional de Esporte Escolar (ISF). Ao longo de sua carreira, exerceu diversos cargos públicos, como secretário estadual e municipal de esportes em Sergipe. Foi árbitro profissional de futebol e professor por 25 anos.
Amanda Gonçalves, estagiária sob supervisão de Bruno Sodré/Agência CLDF
Benefício pode ser viabilizado por distribuição direta ou via auxílio financeiro
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