
Alexandre de Moraes rejeita novo recurso de Zambelli contra execução da condenação
Recurso foi apresentado pela Defensoria Pública da União (DPU)
Colegiado deve votar pedido do PL na semana que vem
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara inicia, nesta quarta-feira, o debate sobre a suspensão do processo penal no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ) por tentativa de golpe de Estado,. O requerimento, apresentado pelo PL, pede que a Casa trave a ação, que além do parlamentar tem como réus o ex-presidente Jair Bolsonaro e mais sete pessoas.
O deputado federal Alfredo Gaspar (União-AL), aliado de Bolsonaro, foi escolhido como relator do pedido.
A intenção da sigla é usar uma brecha legal para tentar paralisar o processo em análise pela Corte. O argumento é que, como deputado, Ramagem é protegido por regras de imunidade parlamentar e tem o direito de pedir a paralisação de um processo criminal contra ele até o fim de seu mandato.
O entendimento do partido é que, se a ação for suspensa, os demais réus da mesma denúncia também poderão ser beneficiados, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro.
O ministro Cristiano Zanin, presidente da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), contudo, encaminhou um ofício ao presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), para informar que não é possível que a ação penal contra Ramagem seja integralmente trancada.
Segundo o magistrado, uma eventual suspensão só valeria para o parlamentar e apenas para os crimes cometidos após a diplomação como deputado eleito em 2022.
Para pedir a suspensão, os advogados do partido citam o artigo 53 da Constituição, que trata sobre a imunidade. O texto prevê que assim que a denúncia contra um parlamentar for recebida, o Supremo deverá avisar ao Legislativo, que decidirá sobre o andamento da ação ou a sustação dela.
Recurso foi apresentado pela Defensoria Pública da União (DPU)
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