
Deputado Hélio Lopes deixa acampamento após decisão de Moraes
Deputado havia armado barraca na Praça dos Três Poderes em protesto
A lei determina que o Poder Executivo realize diagnóstico que contemple o protagonismo e a participação da população idosa
Já entrou em vigor a lei distrital 7.410/2024, que altera a política distrital do idoso no sentido de priorizar a implantação de centros de convivência do idoso nas regiões administrativas do Distrito Federal.
A Lei 7410/2024, do deputado Eduardo Pedrosa (União Brasil), foi promulgada pelo presidente da CLDF, deputado Wellington Luiz (MDB), e publicada na última sexta-feira (1º) no Diário da Câmara Legislativa (DCL).
Apresentada por Pedrosa em 2021, a matéria propôs alterar a política distrital do idoso (Lei nº 3.822, de 8 de fevereiro de 2006) com o objetivo de priorizar a implantação dos centros de convivência do idoso nas regiões administrativas do DF, inclusive, dada a conveniência e áreas disponíveis, compartilhando espaços destinados às unidades de Atenção Primária à Saúde – APS.
Depois de aprovada pelo plenário em 2023, a proposta havia sido vetada parcialmente pelo governador do DF, Ibaneis Rocha. No entanto, os distritais derrubaram o veto no último dia 20, garantindo, desse modo, a manutenção do texto na íntegra.
A nova lei prevê que os centros de convivência ofereçam práticas integrativas e complementares em saúde, como atividades físicas, laborativas, recreativas, culturais, associativas e de educação para a cidadania, inclusive com infraestrutura que garanta pessoal especializado e de apoio.
Também estão previstas parcerias com serviços de extensão universitária com foco na promoção e proteção à saúde da pessoa idosa. Os recursos financeiros para execução das ações e programas da nova lei podem advir de parcerias públicas e privadas autorizadas pelo poder público.
Em ampla defesa em prol do envelhecimento saudável, o deputado Eduardo Pedrosa citou projeções do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), dando conta que a população idosa do DF poderá chegar a 565 mil, em 2030.
Com o crescimento iminente do segmento, um dos principais desafios para a saúde pública é alavancar a construção de uma vida ativa e autônoma no envelhecimento.
Segundo o parlamentar, esse objetivo pode ser alcançado por meio do fortalecimento de políticas públicas de promoção da saúde, oportunizando qualidade de vida e bem-estar a essa população. Pedrosa reforça que os centros de convivência do idoso têm como foco o desenvolvimento de atividades que contribuam no processo de envelhecimento saudável, no desenvolvimento da autonomia e de sociabilidades, motivo pelo qual seus serviços devem amparar o maior número possível de pessoas na terceira idade.
Deputado havia armado barraca na Praça dos Três Poderes em protesto
Martins foi interrogado como um dos réus do núcleo 2 da trama golpista
Projeto pode ir a plenário já no segundo semestre, dizem deputadas
Deputado busca alternativa para manter mandato, mesmo morando nos Estados Unidos; sua licença de 120 dias expirou no último domingo