
PIB do Distrito Federal cresce 3,3% e consolida terceiro ano seguido de expansão econômica
PIB do DF alcança R$ 365,7 bilhões em 2023 e mantém maior renda per capita do país

O relator, Eduardo Pedrosa, destacou que o GDF respondeu a todos os questionamentos que a Comissão apresentou no parecer prévio ao PLDO A Comissão de Economia, Orçamento e Finanças (CEOF) aprovou o projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) para o ano de 2024 (PL 371/2023) em reunião extraordinária realizada na manhã desta segunda-feira (26). …
O relator, Eduardo Pedrosa, destacou que o GDF respondeu a todos os questionamentos que a Comissão apresentou no parecer prévio ao PLDO
A Comissão de Economia, Orçamento e Finanças (CEOF) aprovou o projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) para o ano de 2024 (PL 371/2023) em reunião extraordinária realizada na manhã desta segunda-feira (26). A proposta traz estimativa de R$ 59,253 bilhões de receita total. São R$ 36,043 bilhões de receita própria, sendo 59,59% oriundas de receita tributária. Já a receita proveniente do Fundo Constitucional do Distrito Federal (FCDF) é estimada em cerca de R$ 23 bilhões, sendo que R$ 10,2 bilhões são destinados para a segurança pública, R$ 7,2 bilhões para a saúde e R$ 5,6 bilhões para a educação.

Foto: Eurico Eduardo/Agência CLDF
O relator da matéria na CEOF, deputado Eduardo Pedrosa (União), registrou que o GDF respondeu aos questionamentos apresentados por meio do parecer prévio. “Essa comissão apresentou ao Executivo pequeno rol de pedido de informações, visando esclarecer ou complementar aspectos do projeto em análise. O poder Executivo apresentou todas as respostas. Nosso propósito foi e sempre será assegurar a melhor destinação dos recursos públicos, maximizando o atendimento dos anseios dos contribuintes, respeitando a harmonia e independência dos poderes e assegurando transparência a todo processo de elaboração e execução orçamentária”, afirmou Pedrosa, que também é presidente da comissão.
Neste sentido, ele encaminhou relatório pela aprovação da matéria. “Considerando que o PLDO 2024 atende às disposições da Lei Orgânica do DF, da Lei de Responsabilidade Fiscal e do Regimento Interno desta Casa, votamos pela admissibilidade e no mérito com o acatamento das emendas”, concluiu Pedrosa.
A deputada Jaqueline Silva (MDB) destacou a questão das creches públicas no orçamento. “Tivemos a oportunidade de aprovar um programa importante que foi o Cartão Creche, que hoje cuida de 5 mil crianças, e também aprovamos um orçamento de R$ 60 milhões, e só foi utilizado pouco mais que R$ 22 milhões [para o cartão]. Essa Casa tem feito o papel dela. Para construções de creche, temos aprovado R$ 19 milhões e só temos empenhado R$ 1,4 milhões. Então a gente tem recurso para fazer construções de creche e também recursos para ampliar o cartão creche. Temos 15 mil crianças que estão aguardando por creches, temos orçamento público disponível para mudar esse quadro e, infelizmente, a política pública para que de fato isso seja efetivado está longe do que merece”, declarou a parlamentar.

No mesmo sentido, o deputado Joaquim Roriz Neto (PL) também garantiu apoio no assunto. “É um projeto de extrema relevância e realmente a parte mais difícil [normalmente] é arrumar o recurso para o projeto. Já tem o recurso, só que às vezes realmente falta o planejamento para que esse recurso seja executado e chegar na vida das pessoas”, disse Roriz Neto.
Por fim, o Eduardo Pedrosa apoiou o assunto e ampliou a questão para a construção de escolas. “É fundamental que a gente tenha essa política de construção de creches e também as escolas. A gente sabe que existe a necessidade de escolas. Observamos isso no orçamento com muitas crianças se deslocando de ônibus da localidade onde mora até uma escola em uma distância muito longa. Podemos trazer o caso do Paranoá Parque, que agora está sendo sanado. Então é fundamental que a gente tenha essa visão e o governo invista na construção de escolas e não só no transporte das crianças”, afirmou o deputado.
A CEOF também aprovou o PL 2/2023. A proposição determina que o quadro de pessoal da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs) seja disponibilizado pelo Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis do Distrito Federal em substituição aos termos em vigor que são baseados na CLT.

“A proposta segue orientação do TCDF que apontou a necessidade da Fepecs adotar o regime jurídico dos servidores. Atualmente, o funcionamento da fundação ocorre exclusivamente por intermédio da cessão de servidores da Secretaria de Saúde e de outros órgãos públicos. A nova regra valerá para os futuros profissionais. Não há criação de cargos e a aprovação do PL não acarreta impacto orçamentário e financeiro, razão pela qual votamos pela sua admissibilidade”, defendeu o relator, deputado Eduardo Pedrosa.
Por fim, a CEOF aprovou ainda o PL 409/2023 que reajusta em 25% os valores dos cargos em comissão da Caesb. A proposta também foi relatada por Pedrosa. “O aumento anual na despesa de pessoal será de R$ 3,709 milhões. Como a Caesb não depende de verbas do tesouro para pagamento de pessoal e custeio, caracterizando-se como empresa não dependente conforme a LRF, manifestamos voto pela admissibilidade”, explicou o relator.
As três propostas foram aprovadas com três votos favoráveis.
Francisco Espínola – Agência CLDF
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