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Apresentado por Ana Maria Braga, programa estreia no dia 15 de julho e terá cozinheiros profissionais, amadores e influenciadores da internet
Tudo pronto na cozinha. A TV Globo divulgou ontem os 24 participantes do “Chef de Alto Nível”, novo reality show de gastronomia que estreia no dia 15 de julho. Selecionados entre quase 15 mil inscritos, os competidores passaram por diversas etapas. Pouco mais de 80 cozinheiros chegaram numa etapa final, até chegar no elenco que vai disputar o prêmio de R$ 500 mil.
O grupo está dividido em três categorias: cozinheiros da internet, profissionais e amadores. No programa, eles serão mentorados pelos chefs Alex Atala, Jefferson Rueda e Renata Vanzetto, jurados do reality. Há participantes de todos os cantos do país, vindos de Bahia, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, São Paulo e Distrito Federal.
Gravado em um cenário batizado de Torre das Cozinhas, o programa promete desafios de alta complexidade, exigindo dos competidores técnica, criatividade e resistência. Ao longo da competição, os participantes precisam provar que têm o que é necessário para conquistar o título de “Chef de Alto Nível”.
Nascido e criado no Rio, o criador de conteúdo compartilha seu dia a dia na periferia para seus quase 200 mil seguidores. Em 2023, venceu o reality “Que seja doce”, exibido no GNT.
— Minha maior dificuldade na competição talvez seja tempo. Fazer um prato de alto nível, com todas as técnicas possíveis, num tempo menor, é um pouco complicado. Mas, eu me preparei para isso. Eu gosto de uma comida de fusão. É um diferente tipo de gastronomia, sempre tendo em foco a gastronomia brasileira, uma comida mais afetiva, tentando trazer também um pouco de contemporâneo na finalização do prato, com as melhores técnicas — diz o carioca.
Vinda de uma família de cozinheiros, cresceu em Guararapes, em São Paulo. Tem mais de dois milhões de seguidores nas redes sociais. Já teve sua própria empresa de massas artesanais, sua principal especialidade, e não gosta de coentro.
— Eu quero, com certeza, levar para o reality muita massa fresca, que eu adoro fazer, é a minha especialidade e o que me trouxe para a cozinha. Quero fazer muita mistura de sabores caseiros, trazer um pouco do meu Mato Grosso do Sul, uns toques de banana, de mandioca, para as pessoas conhecerem mais. E comida com gosto de vó! — diz Bruna.
Aos 16 anos, após perder a mãe, Bruno passou a vender docinhos com a irmã. Anos depois, viu uma receita de queijadinha abrir as portas do mundo virtual e hoje tem mais de 800 mil seguidores nas redes. Em 2023, Bruno venceu a competição “Que delícia!”, do “Mais Você”, e agora se sente pronto para reencontrar Ana Maria Braga num desafio maior.
— Eu quero mostrar muito a culinária nordestina, o que a gente tem de bom, trazendo muito de Pernambuco também, que é um polo bastante influente, que traz as gastronomias europeia, africana e indígena. É um misto que o Brasil precisa conhecer e eu vou lá exatamente para mostrar isso — destaca Bruno.
Nasceu em São Luís, no Maranhão, onde aprendeu os segredos da culinária local. Desenvolveu com a família o apreço pela cozinha árabe e pelo churrasco. Bubu, como é conhecido entre amigos, é co-capitão da seleção brasileira de churrasco americano e também trabalha como consultor gastronômico. Trocou o Marketing pela Gastronomia e hoje tem mais de 800 mil inscritos em seu canal no YouTube.
— O formato desse reality é muito interessante porque ele não é sobre as intempéries interpessoais: ele é sobre comida e comida boa; isso me motiva. A execução dos pratos em si eu não creio que seja um problema. Mas a concepção e a finalização deles para mim, que sou uma pessoa extremamente bruta e trabalho com churrasco, vai ser o mais complicado — diz Bubu.
Ícaro virou chef aos 24 anos. Durante as enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul no ano passado, ajudou a comandar uma cozinha voluntária que servia mais de 20 mil pratos por dia. Já rodou o mundo em mais de 30 países e tem mais de 100 mil seguidores nas redes.
— Toda vez que eu conquisto alguma coisa, já penso no próximo passo. Comecei no açougue do meu pai com 14 anos, ganhei campeonatos de gastronomia aos 17, virei chefe profissional com 24 e chefe executivo aos 30 anos, e depois da pandemia comecei a crescer na internet. Vivi todos esses estágios da minha vida sempre exercendo o meu melhor. Um programa de TV era uma das coisas que eu ainda não tinha feito. E aí pensei: por que não? — questiona o chef.
Morando em Lisboa, Portugal, Clara divide seu tempo entre a faculdade de Administração e a criação de conteúdo de gastronomia na internet. Lançou um perfil pra isso durante a pandemia e já tem 40 mil seguidores. Já vendeu doces, fez curso de massas e participou de um workshop na renomada Le Cordon Bleu, em Paris.
— Eu acredito que tenho a meu favor a criatividade e a junção de culturas. Hoje moro fora, e conhecer um pouquinho de cada lugar me possibilita ter um leque maior de combinações, às vezes um toque inesperado em um prato. Eu gosto de dar uma inovada. Cozinho entradinhas, como uma boa mineira, e tenho explorado as culinárias portuguesa e japonesa, que mesclo com técnicas francesas que aprendi — afirma a mineira.
Ex-jogadora de vôlei, Marina trocou trocou a carreira de farmacêutica pela criação de conteúdo de gastronomia nas redes, acumulando atualmente quase 250 segudiores. Também chegou a ser locutora de rádio na adolescência. É especialista em brasa e churrasco.
— Eu gosto de cozinhar, independente do estilo. Tento colocar o que eu estou sentindo no prato. Eu amo fazer carne, amo churrasco, mas no programa não tem churrasqueira. Então, a marca que eu quero deixar é a de que consigo fazer de tudo. Para mim, cozinha sofisticada não é sobre ingredientes caros: é aquilo que tem sabor, quando você sente o amor com que foi feito o prato. Quero fazer pratos bonitos, gostosos e que alimentem a alma — declara Marina.
Mora em Vila Velha, no Espírito Santo, onde é proprietária de um restaurante da família. Seu pai, chef de cozinha, é sua maior inspiração. Mari se define como alguém competitiva, gosta de jogar beach tênis nas horas vagas e cria conteúdo quase diariamente mara seus 200 mil seguidores.
— A minha marca são os frutos do mar. Quando meu pai era vivo, nosso restaurante foi eleito durante 17 anos o melhor do Brasil nessa especialidade. E aí fechou. Hoje, eu o abro novamente com o mesmo cardápio — conta.
Adriana Veloso
De origem humilde, cresceu em Belém, no Pará, e hoje mora no Rio de Janeiro. Seu espaço já venceu o prêmio de melhor restaurante brasileiro do Rio de Janeiro em 2022 e 2023, dado pela imprensa especializada. Aprendeu a cozinhar com a mãe e é fã de Ana Maria Braga.
— Eu quero deixar no programa a marca da comida raiz, de ancestralidade, aquela que faz lembrar de casa. Eu hoje moro no Rio de Janeiro, mas cozinho a comida do Norte. Não tem nada melhor do que lembrar dos antepassados, lembrar de algo de infância que você comeu. Vou apostar muito na comida natural, gostosa, bem temperada, uma comida feita com afeto — afirma.
Chef de cozinha e professora, já foi jogadora de futebol e agora tem como meta conquistar o prêmio de R$ 500 mil do reality para alavancar sua carreira. Quer destacar a culinária gaúcha no programa e dar orgulho para as filhas. Messa também é conhecida por ter um temperamento forte.
— O ‘Chef de Alto Nível’ tem um formato interessante: a gente se põe à prova, se testa, consegue ter um termômetro de como está a evolução. Estou 10 anos mais experiente hoje, acho que é o momento perfeito da minha carreira profissional para estar aqui. As minhas filhas me motivaram muito. Pode ser a consolidação de uma rota que já vem sendo traçada — destaca.
Mora em Lisboa, Portugal, há oito anos. Aprendeu a cozinhar com o pai e é uma defensora da comida mineira. Trabalhou com contabilidade durante 13 anos antes de partir para a gastronomia. Voltar ao Brasil foi um dos motivos que fez Iara se inscrever no “Chef de alto nível”.
— A minha expectativa está altíssima! Vai ser uma troca muito boa entre o pessoal e um aprendizado muito grande, acima de qualquer coisa. Eu estou tentando não olhar para os competidores porque são pessoas de muito alto nível — diz Iara.
Neta de quilombola, aprendeu a cozinhar com a família. Seu avô preparava refeições no quintal de casa. Hoje, Kelma comanda um restaurante e um buffet especializado em comida afro-brasileira. Também é especialista em literatura africana e afro-brasileira.
— Eu trabalho com culinária afro-brasileira, diaspórica. Esse é um mote da minha empresa, e quero deixar justamente essa marca. Porque a gente trabalha com culinária europeia e suas várias técnicas, mas as técnicas e tecnologias quilombolas existem, com instrumentos, como o pilão. Quero trazer isso para o programa: que as pessoas sintam prazer em voltar a falar da culinária de raiz, ancestral, de santo, de terreiro. Isso, para mim, é muito importante — afirma Kelma.
Residente de Fernando de Noronha, o chef já morou em Moçambique, onde comandou um restaurante de hotel, e também já deu aulas de gastronomia em uma universidade. Também já trabalhou com a chef Manu Buffara.
— O meu repertório passeia por várias culturas e pela minha trajetória, pela minha história e pelo meu desejo de, por ser um chef brasileiro, mostrar o Brasil. A minha expectativa de fazer algo bacana no programa está cada vez maior. É a chance de colocar a minha assinatura na gastronomia de uma forma leve, mas ao mesmo tempo madura, sólida — diz.
Atuando como consultor técnico de gastronomia, já passou por cozinhas do Brasil, França e Espanha, trabalhando ao lado de profissionais renomados. Sua avó Quitéria, grande inspiração, trabalhou por muitos anos com Ana Maria Braga. Lira tem experiência em reality, tendo participado de um programa na Argentina.
— O que me levou a me inscrever foi a chance de mostrar um pouco da minha cozinha, quem é o Luiz com o alimento, a minha essência. Acabei de chegar ao Brasil, passei muitos anos fora, então, a ideia é vir para cá e ser conhecido aqui também através desse reality show — ressalta.
Também mora em Lisboa, Portugal, onde trabalha como personal chef. Sonhava em ser jogador de futebol na adolescência, mas se encontrou mesmo na cozinha. Trabalhou em açougue e peixaria, aprendendo na prática a carnear e filetar.
— Venho de uma escola francesa, meu primeiro trabalho foi com um chef francês muito rígido, então essa é a base que carrego até hoje. Apesar de gostar muito da cozinha asiática, italiana, obviamente a brasileira também me encanta muito, a de matriz africana, mas a minha grande base é a francesa e acredito que ela vai me levar muito longe nessa competição — conta.
Rodrigo é dono de um restaurante que homenageia sua avó. Também técnico em Mecânica e começou a cursar Engenharia Elétrica. Competitivo, Rodrigo chega ao reality com a missão de provar que comida regional também é alta gastronomia.
— Sou um cozinheiro clássico. Uso técnicas clássicas da gastronomia, mas sou muito nordestino. Então, uso muito o clássico nordestino com o clássico italiano, o clássico francês. Me considero um cozinheiro underground. Pego as coisas chiques e dou uma bagunçada junto com as que eu tenho, e dá certo — afirma.
Bruno Sutil
Vive em São Paulo e se classifica como um pesquisador sensorial, prestando consultoria para marcas de alimentos e produtos de limpeza, por exemplo. Ao se mudar para a capital paulista, tinha sempre o apoio da mãe, que o guiava nas receitas em chamadas de vídeo.
— Gosto muito de trabalhar com proteína, com carne, gosto do estilo francês de cozinhar, com muita manteiga. Acho que é isso que vou tentar levar para lá. Mas uma das características que sempre busco é buscar colocar no prato o equilíbrio, entre o sal e o doce, o azedo e o amargo, o humano — antecipa.
Dona de casa e vendedora de roupas, se divide entre os dois filhos e a cozinha. Agora, morando em São Paulo, está em busca do sonho de ter seu próprio restaurante.
— Gosto muito de cozinhar peixes, mas não estou limitada a isso. Se tiver qualquer outra coisa, um bucho, um bode (risos), estou disposta a fazer. O que me levou a fazer a inscrição, primeiro, foi a chance de uma independência financeira como mulher. Sempre vivi para a família, meus filhos, minha casa. Então, chega um momento que a gente quer conquistar as coisas para nós mesmos. E me inscrevei também porque meus filhos queriam muito ver a mãe deles na TV — revela.
Cirurgião do aparelho digestivo, nasceu em Ponta Grossa, no Paraná, e sempre foi um apaixonado pela gastronomia. Costuma comparar um bom empratamento a uma cirurgia bem-feita. Tem nos três filhos seus principais críticos culinários e também se considera um bom jogador de pôquer.
— Cozinho de tudo, mas muito comida familiar, nada exuberante. Estou com vontade de comer alguma coisa, vou lá e faço. Não tem algo específico dentro da gastronomia. A massa, normalmente, é mais fácil para mim, mas eu faço de tudo um pouco — explica.
Técnica de enfermagem, mora em Barueri, São Paulo, e carrega a herança culinária de sua mãe e de sua avó. Já vendeu cachorro-quente e empadas no hospital onde trabalhava e revela aprendeu a fazer arroz soltinho com Ana Maria Braga.
— Sou completamente apaixonada por comida. Mesmo quando não estou trabalhando com comida, dou um jeito de voltar para isso. Fui trabalhar com publicidade, fazer mestrado em marketing, entrei para um grupo de estudos alimentares brasileiros. O meu doutorado é sobre alimentação, comportamento alimentar, trabalho com pesquisa sensorial, então é tudo voltado para o tema — destaca.
Mora na cidade do Rio de Janeiro, é médico nutrólogo e anestesista. Já enfrentou a obesidade e, hoje, se dedica a ajudar as pessoas a terem uma relação mais saudável com a comida. Apaixonado por restaurantes, vive tentando reproduzir os pratos em casa para a família e os amigos.
— Tenho muita expectativa de conseguir passar a trabalhar com comida, e tenho ideias para poder amarrar a culinária com o que eu faço. Espero também aprender muito sobre comida e levar para os meus pacientes a noção de como é possível comer bem de forma saudável, de como qualidade pode ser melhor até do que quantidade. Por último, não menos importante, é dizer que meus filhos vão ficar enlouquecidos quando eles souberem que eu estou aqui — brinca.
Tatuador e motorista de aplicativo, Nieps se define como caótico, teimoso e determinado. Na cozinha, sempre foi autodidata. É fã de animes foi incentivado pela sogra a se inscrever no “Chef de alto nível”.
— Eu cozinho faz pouco tempo. Pelo fato de ser amador, ainda não tenho uma linha na gastronomia que queira seguir. Cozinho de tudo, para todo mundo, sem linha específica. Tenho minhas carnes preferidas, minhas proteínas dentro de cada categoria: carne vermelha, gosto muito de trabalhar com cordeiro, frutos do mar, peixe também. Então, tenho alguns pontos fortes em temas específicos — explica.
Nutricionista, concluiu recentemente a faculdade de gastronomia e está realizando um sonho antigo: participar de um reality de culinária. Suas avós são suas maiores inspirações. Estudou bastante para entrar no programa, assistindo a todos os episódios da versão estrangeira de “Chef de alto nível”.
— Acho que o mais difícil vão ser o tempo e a limitação de ingredientes. O tempo é muito curto para pensar no que vai fazer e para pegar na plataforma o que for preciso. Você não tem uma dispensa disponível, caso esqueça alguma coisa. Tem que pensar e agir muito rápido — destaca.
A empresária mora em São Paulo, onde comanda uma empresa que fornece insumos amazônicos para restaurantes do Sudeste. Foi incentivada a entrar no programa pela filha, com quem tem forte ligação.
— Gosto de cozinhar mariscos, peixes, saladas e muita comida brasileira. Sou de Belém do Pará, da Amazônia, então minha raiz está toda lá, apesar de morar em São Paulo há 20 anos. Tudo que eu faço, todas as técnicas, acabam remetendo às minhas origens, inevitavelmente — afirma.
BS20250625063027.1 – https://oglobo.globo.com/cultura/noticia/2025/06/25/chef-de-alto-nivel-conheca-os-participantes-do-novo-reality-de-gastronomia-da-tv-globo.ghtml
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