BRASÍLIA
Chuvas: população deve eliminar criadouros de Aedes aegypti
23 de setembro, 2020Recomendação é dedicar pelo menos dez minutos semanais para inspecionar o quintal de casa As primeiras chuvas, conhecidas como as chuvas da primavera, já começaram. […]
Recomendação é dedicar pelo menos dez minutos semanais para inspecionar o quintal de casa
As primeiras chuvas, conhecidas como as chuvas da primavera, já começaram. Com elas, a preocupação com a dengue aumenta relativamente, pois é no período chuvoso que o mosquito Aedes aegypti se prolifera e os casos da doença sobem.
“Estamos no período interepidêmico, que antecede as chuvas. O período chuvoso contínuo geralmente começa em meados de outubro. Por isso, faz-se necessário que a população redobre a atenção e os cuidados com suas propriedades e com a vizinhança. Não jogue lixo, entulhos ou inservíveis na rua, em terrenos baldios, esquinas ou áreas verdes. É necessário eliminar qualquer local que possa acumular água”, alerta o gerente de campo de vetores e animais peçonhentos, da Vigilância Ambiental, Reginaldo Braga.
De acordo com ele, a fêmea do mosquito Aedes aegypti, que é vetor, coloca seus ovos até um ano antes do início das chuvas, e esses ovos podem durar cerca de 575 dias esperando água, para assim, iniciar o ciclo de vida aquática e gerar os futuros mosquitos.
Veja mais informações sobre o ciclo de vida do mosquito e a transmissão das doenças causadas por ele:
“Cada um deve dedicar pelo menos uns dez minutos por semana para inspecionar seu quintal, retirar lixo, entulho ou qualquer material que possa acumular água e se tornar um criadouro do mosquito da dengue. É bom redobrar a atenção observando calhas, garagens, sótãos e jardins”, reitera.
Reginaldo informa também que é de extrema importância que os moradores recebam os agentes da Vigilância Ambiental nas visitas e inspeções domiciliares, para ouvir as orientações específicas a cada imóvel e situação encontrada.
A população também deve evitar o despejo de lixo e entulhos em locais impróprios, pois esses podem se tornar depósitos de água – ambiente ideal para as fêmeas do Aedes depositarem ovos no ciclo reprodutivo.
O mosquito Aedes aegypti pode transmitir as seguintes arboviroses: zika, febre chikungunya e a principal delas, a dengue, que em casos mais graves pode matar.
De acordo com o último boletim epidemiológico, o DF registrou 44.685 casos de dengue em 2020. Já as outras doenças causadas pelo mosquito Aedes aegypti, o informativo mensal aponta que o DF registrou 184 casos prováveis de chikungunya, 37 de Zika e nenhum caso de febre amarela. Saiba como identificar os sintomas das doenças.
Em caso de sintomas, procure o serviço de saúde mais próximo.
*Com informações da Secretaria de Saúde