CULTURA

Circuito Pixinguinha traz a cantora Alaíde Costa e Orquestra Sinfônica

30 de outubro, 2024 | Por: Redação

Espetáculo será em 31 de outubro, no Eixo Ibero-Americano (antigo Teatro Funarte, às 20h

Grande show de Alaíde Costa e Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Cláudio Santoro (OSTNCS), em 31 de outubro, marcam a retomada, depois de sete anos, do Circuito Pixinguinha, viabilizado pela Fundação Nacional das Artes (Funarte). A apresentação, aberta ao público, mediante retirada de ingressos no Sympla, acontecerá no Eixo Ibero-Americano (antigo Teatro Plínio Marcos).

O evento, realizado pela GRV Música Media e Entretenimento, terá breve solenidade de abertura, com a presença de Maria Marighella, presidenta da Funarte; Eulícia Esteves, diretora de Música da Funarte; Claudio Abrantes, secretário de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal e Gustavo Vasconcellos, idealizador do evento.

“O Pixinguinha atravessou a história de muitos e muitas artistas do Brasil. Uma dessas artistas é Alaíde Costa, mestra das artes brasileiras, que participou da primeira edição do projeto, em 1977, ao lado de Copinha e Turíbio Santos. Hoje, ao lançar o Circuito Pixinguinha, atualizado e em novo formato, afirmamos seu contorno de política pública e sua potência de promover encontros nessa imensa rede das artes. E com muita honra, reabrimos esse caminho com ela, Alaíde Costa, que nos retoma uma história e aponta para o futuro junto a mais artistas por todo o país. Um momento histórico”, destaca Marighella.

Em plena atividade, aos 88 anos, Alaíde Costa selecionou o repertório que apresentará acompanhada da Orquestra que comemora 45 anos em 2024, num encontro do cancioneiro brasileiro com a música erudita. Entre as canções, estão “Voz de mulher”, de Abel Silva e Sueli Costa; “Absinto”, de Fátima Guedes; “Aos meus pés”, de João Bosco e Francisco Bosco; “Morrer de amor”, de Oscar Castro Neves e Luvercy Fiorini, “Insensatez”, de Tom Jobim e “Me deixa em paz”, de Monsueto Menezes e Ayrton Amorim.

“Amo cantar com orquestra porque comecei minha vida musical assim. O repertório que vou apresentar me deixa mais feliz ainda e, principalmente, porque ainda não cantei com a Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Cláudio Santoro”, revela a artista.

Com 71 anos de uma carreira muito ativa, Alaíde é superlativa. São centenas de gravações, de shows, 28 álbuns e outros tantos projetos a caminho. Atualmente, excursiona com nada menos que três shows: “50 anos depois daquele disco com o Oscar”, com o repertório do disco gravado ao lado de Oscar Castro Neves em 1973; “Alaíde Costa canta Domingo de Gal e Caetano” com participação de Ayrton Montarroyos e “Pérolas Negras”, ao lado das amigas Eliana Pittman e Zezé Motta, interpretando sucessos apenas de compositores negros.

Além do talento lapidado ao longo de todos esses anos, ela é uma profissional da música e, em primeiro lugar, com capacidade de adequar seu canto a diversos contextos. Seja acompanhada de um violão ou de uma orquestra, Alaíde é um espetáculo.

OSTNCS e a artista é uma junção perfeita para a música

A OSTNCS, além dos repertórios clássicos e eruditos de todos os tempos, destaca-se pela capacidade de abraçar outros estilos. É mesmo algo que, em boa medida, até a caracteriza. Ao longo de sua trajetória, foram inúmeras apresentações ao lado de artistas populares como Martinho da Villa, Zizi Possi, Tom Jobim, Wagner Tiso, Ivan Lins, Fagner, Fafá de Belém, Sandra de Sá, Bibi Ferreira, Francis Hime, Sergio Ricardo, Toninho Ferragutti, Ed Motta, Spok Frevo, Plebe Rude, Paulinho da Viola, Toquinho e Hamilton de Holanda. Esta junção do clássico e do popular também é uma das especialidades do maestro e arranjador Joaquim França.

“Ao longo da história, a música clássica e a música popular sempre, esteticamente, influenciaram uma à outra nos seus mais variados gêneros musicais. Um músico só é completo quando transita por estes dois mundos. O repertório popular que Alaíde Costa interpretará no concerto com a OSTNCS caiu como uma luva na formação instrumental de uma orquestra sinfônica, numa clara demonstração de que não deve haver barreiras entre os estilos. Com certeza será um espetáculo feito de momentos especiais e de grandes emoções, principalmente pelo fato de que estaremos diante de uma das maiores intérpretes da música brasileira, sendo acompanhada por uma das principais orquestras do Brasil”, declara o maestro.

GRV Música Media

O projeto, que ficou com a 1ª colocação da região Centro-Oeste no retorno no projeto Pixinguinha, foi desenvolvido pela GRV Música Media e Entretenimento. “Consideramos este espetáculo como o ponto de partida para as comemorações dos 25 anos da nossa companhia. É uma honra celebrar a qualidade da música do nosso país em um projeto com artistas tão emblemáticos”, afirma Gustavo Vasconcellos, à frente da GRV.

O Circuito Pixinguinha, dedicado à música brasileira, faz parte da Funarte Rede das Artes – programa de difusão nacional composto por cinco editais: Carequinha, para o circo, Klauss Vianna, para a dança, Marcantonio Vilaça, para as artes visuais, Myriam Muniz, para o teatro, além do Pixinguinha.

O Circuito Pixinguinha é formado por 44 projetos que percorrerão todas as regiões do país, realizando circuitos, criando conexões e ressaltando a força da música brasileira. Entre os projetos, estão variados gêneros, estilos e linguagens musicais. De Norte a Sul, de Leste a Oeste, cada iniciativa contribuirá para a valorização das cenas e talentos locais. O Circuito Pixinguinha festeja a diversidade musical do Brasil e reconhece cada projeto como importante elo da rede das artes.

Este projeto foi possível graças ao apoio do Programa de Difusão Nacional Funarte Rede das Artes, vinculado ao Ministério da Cultura, e à parceria com a Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal.

Serviço

Projeto Pixinguinha – Alaíde Costa e a categoria da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Cláudio Santoro. Data: 31 de outubro. Solenidade de abertura: 20 horas. Show: 20h30. Classificação indicativa: livre. Ingressos: gratuitos Sympla.

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