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Hospital de Santa Maria é referência na rede pública com técnica minimamente invasiva e menos sofrimento no pós-operatório
Com uma técnica moderna e menos invasiva, o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) tem mudado a realidade de pacientes com câncer de pênis. A unidade, gerida pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), é a única da rede pública a oferecer a linfadenectomia vídeoendoscópica, cirurgia minimamente invasiva que reduz complicações, acelera a recuperação e melhora a qualidade de vida dos pacientes.
Cerca de 25% dos homens diagnosticados com câncer de pênis no Brasil precisam passar por amputação total ou parcial do órgão. Esse procedimento afeta profundamente a saúde física e emocional, tanto dos pacientes quanto de suas famílias. Nesses casos, a linfadenectomia costuma ser indispensável. Com o avanço das terapias minimamente invasivas, é possível reduzir esse sofrimento.
Indicada como etapa complementar no tratamento oncológico, essa cirurgia costumava ser feita com dois cortes na região da virilha, um de cada lado. Essa abordagem aberta costumava causar muitas complicações, como infecções, feridas na pele, inchaços, vazamento de líquido linfático, formação de coágulos e internações longas, que muitas vezes passavam de uma semana.
A mudança no protocolo começou há dois anos, inspirada na técnica desenvolvida em 2006 pelo urologista Tobias Machado, de São Paulo. O IgesDF investiu na capacitação da equipe de urologia do HRSM e na estrutura necessária para oferecer a linfadenectomia de forma minimamente invasiva, utilizando câmeras e pinças semelhantes às empregadas em cirurgias laparoscópicas. Desde a adoção da técnica, cinco pacientes foram operados com sucesso.
“Mesmo sendo uma doença rara, o impacto do tratamento adequado é enorme na vida desses pacientes. Estamos orgulhosos de sermos pioneiros nesse cuidado. É uma satisfação imensa vê-los retornarem rapidamente às suas atividades. Nosso objetivo é oferecer procedimentos de alta complexidade com o menor risco possível”, destaca o urologista Carlos Alberto Toledo Martinez, que realiza as cirurgias no hospital ao lado do colega Ruytemberg Oliveira.
Para o cirurgião geral do HRSM, Franklin Pereira dos Santos, a ampliação das técnicas minimamente invasivas reflete um movimento estratégico da atual gestão. “O Iges tem priorizado a incorporação de novas tecnologias que facilitam diagnósticos e tratamentos. E esses procedimentos tendem a se tornar cada vez mais frequentes, por oferecerem alta resolutividade, recuperação precoce e altos índices de satisfação dos pacientes”.
A meta agora é expandir este tipo de procedimento para outras unidades administradas pelo IgesDF. “O plano é replicar essa técnica em hospitais da rede que tenham estrutura e equipes capacitadas. O HRSM está servindo de modelo para que mais pacientes possam se beneficiar de uma cirurgia moderna, segura e eficiente”, destaca Anderson Rodrigues, gerente geral de assistência do hospital.
O câncer de pênis, embora considerado raro em países desenvolvidos, com 0,8 caso por 100 mil habitantes, apresenta uma incidência significativamente maior no Brasil e em outras nações em desenvolvimento, 8 a 10 casos por 100 mil habitantes, especialmente nas regiões Norte e Nordeste. A maior parte dos diagnósticos ocorre aos 60 anos, mas há casos a partir dos 40 anos.
Entre os principais fatores de risco estão a infecção pelo HPV (Papilomavírus humano), higiene íntima inadequada e fimose não tratada. Por isso, a prevenção passa pela vacinação contra HPV, higiene adequada da genitália e, quando indicada, a cirurgia de remoção da fimose.
O tipo mais comum da doença é o carcinoma espinocelular, um tumor extremamente agressivo. Quando há comprometimento dos linfonodos, a sobrevida média pode cair drasticamente para seis meses, em casos avançados. Daí a importância da linfadenectomia para ampliar as chances de cura.
*Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)

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