
Governo Trump aplica sanção contra Alexandre de Moraes com Lei Magnitsky
Governo Trump alega ainda que Moraes viola liberdade de expressão
“Sabemos da angústia que a comunidade escolar e a sociedade estão sentindo diante dos últimos ataques em escolas do país e diante das ameaças de violência em escolas da cidade”, observou Fábio Felix A Comissão de Defesa de Direito Humanos, Cidadania, Ética e Decoro Parlamentar (CDDHCEDP) da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) aprovou criação …
“Sabemos da angústia que a comunidade escolar e a sociedade estão sentindo diante dos últimos ataques em escolas do país e diante das ameaças de violência em escolas da cidade”, observou Fábio Felix
A Comissão de Defesa de Direito Humanos, Cidadania, Ética e Decoro Parlamentar (CDDHCEDP) da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) aprovou criação de aprovou a criação da subcomissão de prevenção aos ataques às escolas no âmbito do colegiado.
Foto: Renan Lisboa (estagiário)/CLDF
A resolução ocorreu durante reunião realizada na tarde desta terça-feira (11) e teve origem em requerimento apresentado pelo presidente da CDDHCEDP. Foram quatro votos favoráveis: Fábio Felix (PSOL), presidente, Ricardo Vale (PT), vice-presidente, Jaqueline Silva (sem partido) e Rogério Morro da Cruz (PMN). Os membros da subcomissão ainda não foram definidos e um plano de trabalho será criado. Trata-se de uma tentativa da Comissão de Direitos Humanos para agir de forma proativa mediante algumas ameaças a escolas no DF e para evitar ataques como o que aconteceu em Blumenau (SC) recentemente.
“Sabemos da angústia que a comunidade escolar e a sociedade estão sentindo diante dos últimos ataques em escolas do país e diante das ameaças de violência em escolas da cidade. Precisamos articular o poder público para dar respostas a esse problema, tranquilizar a população, os docentes e os estudantes. A escola não pode ser um lugar de medo”, ressaltou Fábio Felix. “É um tema urgente e que a gente vem sendo provocado por todos os lados, infelizmente. Precisamos discutir esse assunto com cautela, ouvindo diferentes partes da sociedade”, concluiu o distrital.
Foi aprovado ainda o calendário das reuniões da comissão, reservando uma quarta-feira de cada mês para os encontros, caso existam projetos a serem analisados no mérito.
Além disso, a CDDHCEDP também debateu projeto que cria o cadastro distrital de informações para a proteção da infância e da juventude no âmbito do DF.
A proposta consta do PL 55/2023 da deputada Paula Belmonte (Cidadania) e determina que o cadastro inclua dados relativos a pessoas sobre as quais exista condenação transitada em julgado por crimes relacionados à pedofilia, exploração sexual ou pornográfica e prostituição que envolvam crianças e adolescentes.
“Quanto ao mérito, nada a opor, pois é sempre oportuno e conveniente discutirmos, votarmos e aprovarmos leis que protejam todas as crianças e adolescentes brasileiros contra seus agressores. Lembro, inclusive, que a Constituição Federal, desde o texto original de 1988, adotou a doutrina de proteção integral da criança e do adolescente, em substituição ao velho modelo da doutrina jurídica do menor em situação irregular, presente nos antigos Códigos de Menores, dos quais resultaram instituições como as famigeradas Febems (Fundação do Bem-Estar do Menor), cujo retrato histórico fez parte do filme Pixote (1981)”, explicou o relator, deputado Ricardo Vale.
“Acho que o grande problema do cadastro, é que não fica claro quais são os dados a serem disponibilizados, quem produz os dados e quem pode acessar os dados. Além disso, a proposta em seu artigo segundo, diz que o cadastro ficará sob responsabilidade dos Conselhos Tutelares. Acho que também é um problema”, afirmou Fábio Felix (PSOL). Desta forma, o deputado sugeriu a apresentação de uma emenda com dois pontos: “quem tem possibilidade de acessar a lista, que em minha opinião devem ser operadores de políticas públicas, e quem são os responsáveis por produzir a lista. Ambas alterações devem ser feitas nesta análise de mérito”, finalizou.
Já a deputada Jaqueline Silva (sem partido) também concordou com a necessidade da alteração. “Tenho muita preocupação com todas as questões que envolvem nossos conselheiros tutelares. São pessoas que desempenham função de uma importância muito grande e acredito que precisamos conversar mais com eles, entender o que será melhor”, afirmou.
Neste sentido, o PL 55/2023 terminou por ser retirado de pauta para aprimoramento e análise na próxima reunião do colegiado.
Por fim, Fábio Felix também comunicou que a CDDH está passando por um processo de revisão de suas atribuições e que o projeto com estas mudanças deve ser apreciado em breve. “Estamos discutindo para reformular as atribuições. A deputada Jaqueline Silva é a relatora no âmbito desta comissão e esperamos já apreciar na próxima reunião. A proposta é que a comissão deixe de lado a parte de ética e decoro parlamentar porque seria uma atribuição que não caberia mais para a CDDH. Por outro lado, que agregasse uma atribuição que já existe em outros locais como o Congresso Nacional, por exemplo, que é a legislação participativa, aumentando a possibilidade de dialogar ainda mais com a população. Temos trabalhado por essa reformulação e para a aprovação de um código de ética desta Casa”, explicou o presidente do colegiado.
Francisco Espínola – Agência CLDF
Governo Trump alega ainda que Moraes viola liberdade de expressão
Hugo Motta soube da prisão da deputada licenciada pela imprensa
Decisão sobre extradição pedida pelo Brasil será da Justiça italiana
O prazo foi aberto o prazo de 15 dias para as manifestações dos outros réus do núcleo central da trama golpista, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro