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O deputado federal General Girão classificou o movimento conservador como resistência às linhas ideológicas que “lutam para dissolver valores tradicionais“ e disse ser necessário “reagir para conquistar corações e mentes” Defesa dos valores cristãos, valorização da família e críticas às ideologias progressistas marcaram as falas dos participantes da sessão solene de lançamento da Frente Parlamentar …
O deputado federal General Girão classificou o movimento conservador como resistência às linhas ideológicas que “lutam para dissolver valores tradicionais“ e disse ser necessário “reagir para conquistar corações e mentes”
Defesa dos valores cristãos, valorização da família e críticas às ideologias progressistas marcaram as falas dos participantes da sessão solene de lançamento da Frente Parlamentar de Defesa das Liberdades Individuais e do Conservadorismo, presidida pelo deputado Thiago Manzoni (PL) na quarta-feira (30).

Foto: Eurico Eduardo/Agência CLDF
O distrital defendeu a criação da frente como um instrumento para articular os parlamentares conservadores do Distrito Federal na defesa do cidadão frente ao Estado. “O conservadorismo é o maior guardião da nossa liberdade, os valores conservadores atuam como alicerce para uma sociedade livre e próspera. Ao preservar nossos costumes e tradições, ele mantém um equilíbrio entre o progresso e a estabilidade”, declarou Manzoni.
O professor Bruno Garschagen, que participou virtualmente da sessão solene, contextualizou as raízes históricas do conservadorismo e elencou o que considera como elementos pilares que compõem a ideologia. Segundo ele, a crença em uma ordem transcendente, o tradicionalismo e o cultivo de uma liberdade interior fazem parte das bases formadoras do pensamento conservador.
“O conservador tenta aprimorar o que sobreviveu ao teste do tempo e não pode se basear num projeto político que dependa da perfeição humana. Não temos um vínculo com a tradição só por ser tradição”, declarou Garschagen.
O deputado federal General Girão (PL-RN) esteve presente na cerimônia e destacou valores conservadores que considera essenciais à sociedade. Ele comparou o conservadorismo com outras linhas ideológicas e falou em defesa da pátria, dos símbolos e da família.
Girão classificou o movimento conservador como uma resistência às linhas ideológicas que, segundo ele, “lutam para dissolver valores tradicionais. “ Nós, conservadores, precisamos entender que reagir é necessário. Reagir para conquistar corações e mentes”, afirmou.
O jornalista e empresário Paulo Figueiredo foi otimista com relação ao crescimento do movimento conservador no Brasil nas últimas décadas. Ele afirmou que o pensamento de esquerda foi hegemônico no país em diversos setores por muitos anos, mas que, há alguns anos, a direita e o conservadorismo passaram a ter maior destaque.
Ele atribui esse crescimento a três fatores principais: o crescimento do protestantismo no Brasil, a popularização da internet e a ascensão de pensadores de direita, como, por exemplo, o escritor Olavo de Carvalho. Figueiredo destacou também a eleição do ex-presidente Jair Bolsonaro como um momento de ruptura que alavancou a ideologia. “Nós tivemos, de forma absolutamente vitoriosa em 2018, um presidente com bandeiras assumidamente conservadoras eleito diretamente pela primeira vez no brasil”, afirmou.
“Precisamos de mais frentes conservadoras, liberais para que as pessoas que estão no poder reflitam as vontades da população”, concluiu Figueiredo.
Uma das pautas mais mencionadas na sessão foi a “defesa das liberdades individuais”. Segundo participantes, o ideário conservador luta para que os indivíduos tenham mais liberdade de pensamento.
O comentarista e escritor Rodrigo Constantino foi um dos que defendeu as liberdades individuais. Segundo ele, há “uma estrutura de poder montada para que iniciativas conservadoras não tenham sucesso”.
Constantino comentou ainda sobre os reflexos da eleição do ex-presidente Bolsonaro na esquerda. “Os comunistas estão reagindo porque ocorreu um despertar da população brasileira, dos valores mais conservadores”, afirmou. “Mesmo alguém bem-intencionado pode cair na ladainha esquerdista”, concluiu o escritor.
“Queremos um protagonismo feminino, e não feminista”, afirmou a deputada Paula Belmonte (Cidadania) durante a sessão solene. A distrital fez críticas às pautas progressistas que, segundo ela, vão contra valores da família.
Belmonte fez coro a outros participantes e fez críticas a uma visão política que atribui ao Estado a responsabilidade absoluta pela solução dos problemas sociais. “Como nós, enquanto conservadores, podemos agir no dia-a-dia? Precisamos entender que o Estado, quanto maior, mais ele nos domina”, pontuou.

A linguagem neutra, vertente linguística que oferece uma terceira opção de pronome (pronomes neutros) em substituição aos gêneros masculino e feminino na gramática, também foi alvo de críticas. “A linguagem neutra é um absurdo e, quando afirmamos isso, vêm nos dizer que isso é inclusão. Desculpe-me, isso não é inclusão, isso está excluindo as pessoas que precisam da língua portuguesa” afirmou Thiago Manzoni.
Rafael nogueira, presidente da Fundação Catarinense de Cultura, criticou a visão de parte da sociedade de que o conservadorismo não estaria preocupado com questões desigualdade social. Segundo ele, a vertente ideológica está, de fato, preocupada com essas questões, mas busca “soluções mais racionais e menos políticas” para o enfrentamento das questões.
Ele criticou o uso de adjetivos como ‘machista’ e ‘fascista’, utilizados, segundo ele, para classificar quem se identifica como conservador. Segundo Nogueira, “o conservador é aquele que quer preservar aquilo que de melhor a sociedade alcançou, com muito custo, geração a geração, e quer os verdadeiros progressos, desde que isso seja a melhor solução”, pontuou.

A sessão teve a fala de outros participantes, como professores, psicólogos e conselheiros tutelares, que defenderam, de forma geral, políticas que fortaleçam valores como a família, a pátria e as práticas cristãs.
Christopher Gama – Agência CLDF
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