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Baixa umidade pode comprometer a saúde; saiba cuidados essenciais para este período do ano
Nesta última semana de julho, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alerta amarelo de perigo potencial para Brasília e outras cidades do Distrito Federal, destacando o risco de incêndios florestais e danos à saúde.
O tempo seco e a baixa umidade do ar, comuns na região nesta época do ano, preocupam médicos e especialistas. Quando os índices de umidade caem abaixo de 25%, nível considerado de alerta pelo Ministério da Saúde, o organismo sofre, especialmente nas mucosas que revestem olhos, boca e nariz. As consequências podem ir de desconfortos leves e infecções respiratórias até o agravamento de doenças crônicas.
Esse cenário acende um sinal de alerta também para a população, que precisa reforçar os cuidados com a saúde, adotando medidas de prevenção para enfrentar o período de estiagem com mais segurança.
O médico otorrinolaringologista do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), João Henrique Zanotelli dos Santos, explica que o clima seco afeta diretamente o sistema respiratório do nariz aos pulmões, aumentando a sensibilidade a bactérias e poluentes. “A baixa umidade resseca a mucosa nasal, altera a qualidade do muco e compromete a filtragem do ar. Isso favorece infecções e crises respiratórias”, alerta.
A baixa umidade do ar prejudica a função de defesa dos olhos, nariz e garganta, que normalmente agem como filtros contra agentes externos. “O nariz possui milhares de cílios microscópicos, responsáveis por movimentar o muco e expulsar impurezas. O ressecamento da mucosa afeta esse mecanismo de limpeza, favorecendo o acúmulo de agentes irritantes”, detalha o especialista.
Arte: IgesDF
Moradora do Guará, Adna Alencar Oliveira, de 42 anos, conta que a sensação de clima seco este ano, para ela, tem sido mais intensa do que nos anos anteriores. Os olhos avermelhados, o nariz ressecado e o constante sentimento de garganta irritada a fizeram redobrar os cuidados com a saúde.
“Meu médico pediu que eu aumentasse a hidratação, usasse colírio várias vezes ao dia e aplicasse soro fisiológico no nariz o tempo todo. Mesmo assim, ainda sinto os efeitos do clima, especialmente à noite. Parece que o corpo inteiro fica mais sensível”, relata.
Nesta época do ano, também aumentam os atendimentos por rinite, sinusite e as internações por asma e bronquiolite, especialmente entre as crianças. O problema se agrava com as temperaturas mais baixas e as oscilações térmicas entre o dia e a noite.
“Além da baixa umidade, há o aumento da poeira, das queimadas e a permanência em ambientes fechados, o que favorece a disseminação de doenças respiratórias”João Henrique Zanotelli dos Santos, médico otorrinolaringologista
“As infecções são mais comuns porque alguns vírus circulam com maior frequência nesse período. Além da baixa umidade, há o aumento da poeira, das queimadas e a permanência em ambientes fechados, o que favorece a disseminação de doenças respiratórias”, destaca Zanotelli.
O alergologista do IgesDF, Victor Pinheiro, faz um alerta quanto ao uso dos umidificadores. “Apesar de úteis, se não forem limpos com regularidade, podem favorecer a proliferação de fungos. Como alternativa, é possível espalhar recipientes com água pela casa ou usar toalhas úmidas penduradas para aumentar a umidade do ambiente”, lembra.
⇒ Beber bastante água ao longo do dia (para adultos pelo menos 2 litros de água livre, ou seja, sucos, leites e bebidas artificiais não contam)
⇒ Utilizar soro fisiológico nasal com frequência
⇒ Aplicar colírios lubrificantes nos olhos
⇒ Usar cremes hidratantes na pele
⇒ Manter ambientes limpos e arejados
⇒ Evitar aglomerações quando estiver doente para evitar a transmissão de vírus
⇒ Utilizar umidificador de ar, especialmente no período noturno
*Com informações do IgesDF
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