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Especialistas do IgesDF reforçam atenção aos sinais de desidratação e indicam alternativas criativas para manter a saúde dos pequenos
O Distrito Federal atravessa mais um período de seca rigorosa. Nesta semana, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um aviso alertando para a baixa umidade relativa do ar, que nos últimos dias variou entre 20% e 12%. O cenário aumenta o risco de incêndios florestais e traz impactos diretos à saúde da população. Diante desse cenário, as crianças merecem atenção especial, já que estão mais vulneráveis à desidratação, alergias, problemas respiratórios, ressecamento da pele, além de desconforto nos olhos, boca e nariz.
A pediatra da enfermaria do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), Karina Guimarães, destaca algumas medidas simples que fazem a diferença no dia a dia. “É importante escolher roupas leves e arejadas para as crianças, de preferência em cores claras, que não retêm tanto calor. Peças como camisetas regatas e shorts de tecidos mais frescos ajudam a evitar a sudorese intensa e a desidratação”, recomenda.
Karina lembra também de queixas recebidas sobre ressecamento nos olhos dos pequenos. “O uso de lágrimas artificiais, que são colírios lubrificantes utilizados para tratar secura e irritação dos olhos, são uma boa alternativa, desde que sigam a indicação adequada. Outro cuidado essencial é com o umidificador, que deve ser esvaziado e higienizado a cada uso, para não acumular fungos. À noite, é uma boa opção mantê-lo no quarto, ajudando as crianças a dormirem melhor e reduzindo a tosse causada pelo ar seco”, explica.
A médica do Instituto de Gestão Estratégia de Saúde do DF, que administra o HRSM, também lembra da importância do protetor solar, já que as altas temperaturas se somam à baixa umidade. “As crianças devem usá-lo diariamente, inclusive os bebês, que podem receber protetor a partir dos seis meses de idade. O uso de guarda-sol também é indicado para evitar exposição solar excessiva”.
Para o morador do Gama, Kamiram Lisboa, tio do pequeno Ravy, de 7 anos, a criatividade tem sido aliada para lidar com os dias de calor. “Criança não tem paciência de ficar presa em casa. Por isso, nos fins de semana, sempre buscamos alternativas ao ar livre. O pesque-pague, por exemplo, tem sido uma ótima opção. Ele se diverte, se refresca e ainda aproveita o contato com a natureza. Claro, sempre hidratado e usando protetor solar”, comenta.
Na alimentação, a hidratação também pode vir de outras formas. A nutricionista da pediatria do HRSM, Isabella Miranda, reforça que muitos pequenos resistem a tomar água, mas existem opções que ajudam a complementar. “Frutas como melancia, melão e laranja são ricas em água e devem ser oferecidas. É importante priorizar o suco natural, sem açúcar, que além da hidratação, contém fibras e contribui para a digestão. Água de coco também pode ser uma alternativa, desde que não haja restrição médica. Outra forma criativa são os picolés e geladinhos feitos com frutas, que as crianças adoram”, completa.
Karina alerta ainda para sinais que exigem atenção. “Febre, tosse, coriza ou diarreia podem indicar desidratação. E, no caso de crianças com asma, rinite ou bronquite, é fundamental manter os medicamentos de uso contínuo conforme orientação médica. Mudanças no comportamento também devem ser avaliadas por um especialista”, conclui.
*Com informações do IgesDF
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