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A CPI mista que investiga os atos golpistas de 8 de janeiro aprovou nesta terça-feira (6) o plano de trabalho da comissão. A proposta, apresentada pela relatora do colegiado, a senadora Eliziane Gama (PSD-MA), teve 18 votos favoráveis e 12 contrários. Segundo o documento, a comissão não deve se ater apenas aos atos golpistas de …
A CPI mista que investiga os atos golpistas de 8 de janeiro aprovou nesta terça-feira (6) o plano de trabalho da comissão. A proposta, apresentada pela relatora do colegiado, a senadora Eliziane Gama (PSD-MA), teve 18 votos favoráveis e 12 contrários.
Segundo o documento, a comissão não deve se ater apenas aos atos golpistas de 8 de janeiro, mas também tratará de outros fatos ocorridos desde as eleições de 2022. A senadora Eliziane Gama defendeu ainda a investigação sobre a atuação do ex-ministro da Justiça Anderson Torres, os acampamentos no quartel-general do Exército em Brasília e a relação do tenente-coronel Mauro Cid com organizadores dos movimentos.
No planejamento apresentado aos parlamentares, a senadora rejeita a criação de sub-relatorias, demanda defendida por alguns dos componentes da comissão. Ela também sugere a cooperação com a CPI da Câmara Legislativa do DF, que trata do mesmo assunto, e requisição de servidores de outros órgãos públicos para apoiar as tarefas da comissão, como a Controladoria-Geral da União (CGU), Tribunal de Contas da União (TCU), Polícia Federal (PF), Receita Federal, entre outros.
O relatório inclui 60 novos requerimentos, incluindo a convocação de possíveis financiadores dos movimentos antidemocráticos, além dos responsáveis pelo atentado a bomba e os atos de vandalismo na data da diplomação e os comandantes de forças de segurança locais e do Exército brasileiro.
O documento também considera os depoimentos do ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) do atual governo, general Gonçalves Dias, do então interventor federal na segurança pública do DF, Ricardo Cappelli, e o general Walter Braga Netto, ex-ministro da Defesa e da Casa Civil de Jair Bolsonaro (PL). Há ainda pedidos de informação à Polícia Militar do Distrito Federal, à Agência Brasileira de Inteligência a e Justiça do DF.
O deputado federal Arthur Maia (União-BA) apontou os seis convidados que tiveram maior número de pedidos entre os quase 800 requerimentos apresentados antes do plano de trabalho e propôs que eles sejam votados na próxima reunião da comissão.
A lista inclui: o ex-secretário de segurança pública do DF, Anderson Torres; o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro; o ex-ministro do GSI, general Gonçalves Dias; o coronel Jorge Barreto, ex-comandante de Operações da Polícia Militar do Distrito Federal; o ministro da Justiça, Flávio Dino; e o diretor-adjunto da Abin, Saulo Moura da Cunha.
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