As curvas do pomposo bigode de Bruno Loves anunciam: para o alto e avante! A recente mudança em seu sobrenome artístico, trocando o “p” pelo “v”, afirma o ex-Lopes, já tem lhe trazido bons ventos.

— No próximo dia 21, lançamos no YouTube uma série chamada “Casa Sonho”, mostrando as etapas da reforma da nossa residência no interior de São Paulo; dia 13 de novembro, lanço o Carinha de Novo, um produto para limpeza de estofados; e estou prestes a assinar um contrato para o cinema. Na última tour que eu e Pri (Priscila Fantin, de 41 anos, sua mulher) fizemos com a peça “Precisamos falar de amor sem dizer eu te amo”, entendi que já estava na hora de eu voltar para o audiovisual, por conta do meu amadurecimento profissional. Agora é o melhor momento para isso acontecer — afirma ao EXTRA o carioca de quase 42 anos, até hoje saudado pelas crianças por seu papel em “Carinha de Anjo” (2016), do SBT, o Dr. André: — Quando mudei de nome e entendi que isso era relevante, o universo começou a conspirar a favor. As coisas estão acontecendo.

A sugestão da alteração veio por meio de um mapa numerológico presenteado por sua amada, em agosto, assim que ele retornou de uma viagem imersiva de dez dias à Albânia, na península balcânica europeia.

— A proposta era desapegar. Viajei com uma mochilinha, quase sem roupa nenhuma. Passava praticamente 16 horas por dia em silêncio. Nessa jornada interior, eu comecei a entender muita coisa — detalha ele, contando que sempre admirou assinaturas que emanam boas vibrações: — Como o caso dos meus amigos Rômulo Estrela e Priscila Sol. São nomes lindos, vibram positividade.

Mais do que nunca, Bruno vibra o amor, como sugere “Loves”.

— Eu sempre fui um homem amoroso, romântico, emotivo, de muita empatia. Existem cinco linguagens do amor, a minha principal é presentear. Levo a Pri comigo onde vou, no coração e no pensamento. Tudo me lembra ela, e eu volto com uma comida, um livro, um mimo. Não à toa a pedi em casamento na França, em julho, pela sexta vez, em sete anos de relacionamento — conta o ator, influenciador e empresário.

Os dois já abençoaram seu amor na Grécia, no México, na Jamaica, em São Paulo e na Bahia.

— Os lugares são inusitados, não planejados. O que eu acho bonito é que toda vez que passamos por uma nova cerimônia, nos casamos com uma versão aprimorada um do outro. Não enfrentamos a famosa “crise dos sete anos” porque acreditamos que o diálogo é a melhor ferramenta para a manutenção do relacionamento. O querer estar junto é maior que qualquer problema ou birra.

Como sugere o título da novela protagonizada por Priscila Fantin e exibida no “Vale a pena ver de novo”, da TV Globo, seria ela a “Alma gêmea” de Bruno?

— Não sei se existe alma gêmea, mas reencontros, sim. E eu acredito que eu e Pri nos reencontramos nesta vida. Parecem 70 anos juntos, tamanha a cumplicidade! A gente ouve muito: “Eu queria tanto um relacionamento como o de vocês…”. Respondo: “Talvez você já tenha tido, mas não teve paciência de cuidar e abriu mão na primeira dificuldade”.

Desse (re)encontro de Bruno e Priscila, nasceu um outro tipo de amor, o de pai.

— Eu nunca havia pensado em ter filhos, até que aos 6 anos Romeo (hoje aos 13, fruto do relacionamento anterior de Priscila) me perguntou se podia me chamar de “pai”, em vez de “tio”. Passei a exercer essa função de maneira efetiva e afetiva. Somos muito parceiros. Diariamente, conversamos na hora do jantar. E aos fins de semana fazemos bagunça (risos) — conta Bruno, que por enquanto não planeja filhos biológicos com Priscila: — Ser pai do Romeo aconteceu naturalmente, e está sendo uma experiência ótima, incrível. Se entrar nos nossos planos aumentar a família, mais pra frente, vai ser mais um momento épico do nosso relacionamento.

BS20241014070129.1 – https://extra.globo.com/entretenimento/noticia/2024/10/com-novo-sobrenome-artistico-bruno-loves-fala-sobre-o-amor-pela-mulher-priscila-fantin-e-seu-filho-romeo.ghtml