
Cardiologista alerta sobre riscos de consumo excessivo de energético entre jovens
Bebida pode impactar diretamente coração e saúde mental, aumentando arritmias, ansiedade, insônia e posterior dificuldade de concentração
Texto concede outros benefícios às vésperas das eleições, mas com duração apenas até o fim do ano; custo é de R$ 41,2 bilhões Relator da proposta que amplia benefícios sociais, Danilo Forte (União-CE) BILLY BOSS/CÂMARA DOS DEPUTADOS A proposta de emenda à constituição que cria um voucher para caminhoneiros e taxistas e amplia os valores …
Texto concede outros benefícios às vésperas das eleições, mas com duração apenas até o fim do ano; custo é de R$ 41,2 bilhões
A proposta de emenda à constituição que cria um voucher para caminhoneiros e taxistas e amplia os valores do Auxílio Brasil e do Auxílio-Gás foi aprovada na comissão especial da Câmara dos Deputados nesta quinta-feira (7). O projeto instituiu, ainda, o estado de emergência para possibilitar a ampliação do pagamento dos benefícios em um ano eleitoral, algo que é vedado pela legislação. Todos os benefícios previstos na matéria duram apenas até o fim do ano.
O texto principal foi aprovado pela comissão, e a oposição apresentou destaques (pedidos de alteração ao texto) na tentativa de, dentre outros pontos, retirar a previsão de estado de emergência e garantir a ampliação do Auxílio Brasil de forma permanente, e não apenas até o fim do ano. As propostas, entretanto, foram negadas pelo colegiado. O texto agora segue ao plenário da Casa, onde deve ser analisado ainda nesta quinta-feira.
Apesar de críticas da oposição, o único partido a orientar voto contrário à matéria foi o Novo. A proposta foi anexada à PEC que garante benefícios tributários a biocombustíveis, também aprovada. O projeto foi aprovado no Senado na semana passada, e o governo buscava agilizar a aprovação para que benefícios sejam concedidos antes das eleições. O pacote previsto no projeto representa um gasto de R$ 41,2 bilhões.
A oposição diz que a medida é eleitoreira, mas o presidente Jair Bolsonro nega que o texto tenha esse cartáter. Ele ressaltou acreditar que a proposta será aprovada e promulgada ainda nesta semana.
Ainda que haja críticas da oposição, no Senado o texto foi aprovado por quase unanimidade, com apenas um voto contra, do senador José Serra (PSDB-SP). Na Câmara, os partidos de oposição se movimentaram para atrasar a tramitação do texto, mas não foram contrários ao mérito do texto — ou seja, aos benefícios promovidos pelo projeto.
O presidente Arthur Lira (PP-AL) e a base do governo se articularam no intuito de agilizar a aprovação da matéria ainda nesta semana, antes do recesso parlamentar, que começa no dia 17.
Uma das ações tomadas por Lira nesse sentido foi a junção da PEC dos Benefícios com a PEC dos Biocombustíveis, autorizada por ele no último dia 1º. Isso porque a proposta dos biocombustíveis já havia passado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), o que significa que a PEC dos Benefícios pôde pular uma etapa de tramitação.
O relator, Danilo Forte (União-CE), havia informado que pretendia incluir no projeto um auxílio-gasolina também para motoristas de aplicativos, como o Uber, com a ampliação da previsão de gastos para R$ 50 bilhões e também analisava a possibilidade de retirar a previsão de “estado de emergência” da matéria.
O governo, entretanto, era contrário à proposta, argumentando que o texto teria que voltar para análise do Senado, o que representaria mais tempo para a tramitação. Forte, então desistiu das mudanças.
No parecer, Danilo Forte defendeu que é preciso socorrer a população pobre, diante do aumento dos combustíveis e da inflação. No decorrer da reunião na comissão, ele afirmou: “Toda oportunidade que a gente tiver pra mininimizar os efeitos da fome é a nossa função social. A fome tem pressa, precisa ser combatida”.
É este o argumento utilizado pela base ao defender a matéria. O líder do governo na Casa, Ricardo Barros (PP-AL), ressalta que a matéria é importante para “o enfrentamento da crise da pandemia e da guerra entre Rússia e Ucrânia”.
Auxílio Brasil: passará dos atuais R$ 400 para R$ 600, até o limite do custo de R$ 26 bilhões. O valor vai ser pago entre agosto e dezembro. De acordo com a matéria, o governo terá de zerar a fila para recebimento do benefício. Assim, a previsão é que o programa passe a atender 19,8 milhões de famílias.
Voucher a caminhoneiros: prevê o pagamento de julho a dezembro deste ano a um auxílio mensal aos caminhoneiros no valor de R$ 1.000, com o limite de R$ 5,4 bilhões aos cofres públicos. Benefício deve chegar a quase 900 mil profissionais. Para evitar o recebimento indevido do voucher, somente transportadores registrados como autônomos no Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas (RNTRC) até 31 de maio de 2022 receberão o benefício.
Voucher a taxistas: pagamento de seis parcelas, entre julho e dezembro deste ano, a taxistas registrados até 31 de maio, até o limite de R$ 2 bilhões de custo aos cofres públicos. O texto ainda não definiu qual será o valor individual do subsídio a cada motorista de táxi.
Auxílio-gás: o valor será dobrado. Atualmente, as famílias beneficiadas têm direito a um valor equivalente ao preço de meio botijão de gás de 13 kg a cada dois meses; texto eleva para o equivalente ao preço de um botijão de gás. O valor vale de julho até o fim de 2022. A previsão é de gasto de R$ 1 bilhão.
Gratuidade dos idosos: repassar R$ 2,5 bilhões à União, estados, Distrito Federal e municípios que dispõem de serviços de transporte público urbano e metropolitano. O objetivo é minimizar as perdas das companhias em razão da gratuidade da tarifa oferecida a passageiros com 60 anos ou mais, conforme previsto no Estatuto do Idoso.
Alimenta Brasil: Previsão de uma suplementação de R$ 500 milhões ao programa, que tem como finalidade promover o acesso à alimentação e incentivar a agricultura familiar. Para o alcance desses dois objetivos, o programa compra comida produzida pela agricultura familiar, com dispensa de licitação, e a destina a pessoas em situação de insegurança alimentar.
Compensação ao etanol: compensação financeira à cadeia produtiva do etanol na ordem de R$ 3,8 bilhões, em cinco parcelas mensais de R$ 760 milhões entre agosto e dezembro deste ano. O valor será repassado exclusivamente a estados que outorgarem créditos tributários do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS) aos produtores ou distribuidores de etanol hidratado em seu território.
.
Bebida pode impactar diretamente coração e saúde mental, aumentando arritmias, ansiedade, insônia e posterior dificuldade de concentração
Medida adotada no início deste mês para todas as especialidades permite que usuários evitem longas esperas nas filas do ambulatório
Calendário de pagamento segue mês de nascimento
Pacote aprovado nos EUA determina cobrança de US$ 250 e US$ 24 extras em documento necessário para ingresso de estrangeiros no país. Na prática, um turista deverá pagar, no total, o equivalente a R$ 2.620