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Transferência é simbólica e projeto segue ao Senado
Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher (CDDM), criada há um ano no quadro das comissões permanentes da Câmara Legislativa
Criada há um ano no quadro das comissões permanentes da Câmara Legislativa, a Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher (CDDM), reunida na tarde desta quarta-feira (24), aprovou cinco proposições e comemorou o primeiro aniversário de atuação. Para a presidente do colegiado, deputada Doutora Jane (Republicanos), a CDDM tem um “caráter simbólico” e demonstra o respeito da CLDF às mulheres do Distrito Federal.
Foto: Andressa Anholete/ Agência CLDF
A parlamentar enfatizou ainda a existência de “uma rede de proteção muito consistente”, mas lamentou que ainda sejam registrados “vergonhosos casos de violência contra a mulher”. A deputada Paula Belmonte (Cidadania), procuradora especial da mulher da CLDF, e o deputado Pastor Daniel de Castro (PP), que integram a comissão, também ratificaram o compromisso da Casa com a defesa dos direitos das mulheres.
Após a divulgação de um balanço das ações da Comissão da Mulher, pela presidente do colegiado, os parlamentares passaram à apreciação das matérias. Dois projetos aprovados têm relação com as delegacias de atendimento às mulheres. Do Pastor Daniel de Castro, o PL nº 1.182/2024 cria Delegacias Móveis para atendimento a mulheres em situação de violência. Já o PL nº 1.710/2025, de autoria do deputado Robério Negreiros (PSD), institui o Índice de Avaliação da Qualidade do Atendimento (IAQA) nas Delegacias Especializadas, bem como nas demais unidades, no atendimento ao público feminino.
A ideia das delegacias móveis, que teriam caráter itinerante, segundo o autor da proposta, é dotar o Distrito Federal de “mais uma ferramenta de proteção”. No caso do IAQA, o objetivo é avaliar e monitorar, por meio de um rol de indicadores, o atendimento prestado às vítimas que buscam assistência nas delegacias, garantindo que as unidades cumpram normas de acolhimento, respeito, empatia e eficiência.
Outra proposição apresentada por Robério Negreiros, aprovada pela CDDM, institui medidas protetivas e de assistência à mulher lactante diagnosticada com mastite – inflamação da mama que pode causar dor, febre e desconforto, representando um obstáculo para a amamentação, além da possibilidade de haver complicações se não for tratada adequadamente. Entre as medidas do projeto de lei nº 1.769/2025, está a priorização do atendimento em unidades de saúde públicas e privadas.
Por sua vez, o PL nº 1.819/2025, do deputado Max Maciel (Psol), em consonância com a Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/2006), busca garantir a proteção do nome, da imagem e da honra de mulheres vítimas de violência doméstica e de feminicídio. “A iniciativa se justifica pela constatação de que autores, mesmo após a consumação de ato violento ou durante o período de medidas protetivas, utilizam a exposição da vítima como forma de violência psicológica”, observou o parlamentar.
A Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher aprovou também duas emendas ao projeto de lei nº 1.089/2024, de autoria da deputada Doutora Jane, que cria prêmio “Mulheres do Ano”. Os dispositivos, apresentados pela deputada Jaqueline Silva (MDB), ajustam o texto e acrescentam, entre os órgãos que integrarão a comissão especial que escolherá as homenageadas, o Ministério Público e a Defensoria Pública do Distrito Federal.
Marco Túlio Alencar – Agência CLDF
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