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Ex-ministro de Lula cumpre pena em liberdade condicional por lavagem de dinheiro
Ex-ministro do segundo governo de Lula (PT), Geddel Vieira Lima (MDB), foi um dos convidados para a confraternização do governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), que ocorreu no Palácio de Ondina na noite desta quinta-feira. Condenado pelos crimes de lavagem de dinheiro e associação criminosa, o ex-ministro e seu irmão, Lúcio Vieira Lima, são próximos de Jerônimo.
A proximidade de Geddel é tamanha, que motivou uma declaração ao governador. Segundo o ex-ministro, ele já conheceu ministros, senadores, deputados, mas ninguém como Jerônimo Rodrigues.
— Cheguei ao ponto que posso conviver com quem eu quero e dizer o que penso. Hoje, participei da confraternização de fim de ano promovida pelo governador Jerônimo e, a cada dia, me declaro mais encantado, surpreso com essa figura — iniciou Geddel.
O ex-ministro afirmou ainda que Jerônimo Rodrigues tem sido “correto” e “leal” com ele e seu partido, o MDB.
— No campo pessoal, dou meu testemunho sobre a figura genuinamente humilde, de sorriso franco, gestos repetidos de carinho e afeto com cada interlocutor que dele se aproxima, do mais importante ao mais simples. Verdadeiramente gosto de Jerônimo. É uma bela figura humana e um gestor cônscio dos seus deveres — afirmou.
Além de Geddel e Lúcio, lideranças como deputados estaduais da base compareceram à festa. A bancada federal estava em Brasília para votar o pacote fiscal.
Em setembro de 2017, Geddel foi preso após uma apreensão de R$ 51 milhões de reais encontrados pela Polícia Federal (PF) em seu apartamento. À época, ele era investigado por um esquema de corrupção na Caixa Econômica Federal.
Em 2019, ele e o irmão, Lúcio Vieira Lima, foram condenados por lavagem de dinheiro e associação criminosa pelo STF, decisão que os tornam inelegíveis. Após cumprir parte da pena de 13 anos e quatro meses de prisão, Geddel obteve progressões de regime até ser solto no início de 2022, por decisão do ministro Edson Fachin. Desde então, cumpre pena em liberdade condicional.

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O anúncio foi feito pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre.

Se aprovado na CCJ, o projeto seguirá para o Plenário do Senado
