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Senado aprovou texto-base na última quarta, mas ainda falta a análise de destaques
O Senado e a Câmara dos Deputados devem finalizar a votação do projeto de emendas, que pretende aumentar a rastreabilidade das verbas indicadas por parlamentares, até terça-feira. Os senadores aprovaram o texto-base da proposta na última quarta-feira e devem terminar a análise dos destaques nesta segunda, em sessão semipresencial. Líderes da Câmara afirmam que, se finalizado no Senado, o texto seguirá para o plenário da Casa no dia seguinte.
O detalhamento do pagamento de emendas parlamentares se tornou prioridade dos parlamentares. Na semana passada, o ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu manter suspensa a execução das emendas parlamentares. A medida foi tomada após a Controladoria-Geral da União (CGU) apresentar um relatório que apontou possíveis irregularidades nos repasses de verbas para Organizações Não Governamentais (ONGs).
No Senado, o relator do projeto, Angelo Coronel (PSD-BA), retomou o trecho que inclui a possibilidade de o governo bloquear de forma mais ampliada esse tipo de verba. A pedido da base governista, a modificação foi feita para que o Executivo possa cortar gastos quando as despesas se elevam. O bloqueio, porém, só ocorrerá a partir da indicação dos próprios parlamentares, que vão avaliar as prioridades.
Ele trocou o termo “contingenciamento”, que estava no texto da Câmara, e permite o corte de verbas apenas quando existe uma queda nas receitas do país e colocou “bloqueio”, que permite o corte de verbas quando as despesas se elevam, o que acontece com frequência. No entanto, o líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues (PT-AP), resolveu pedir mais uma alteração do trecho, para descrevê-lo como “medidas de contenção”. A mudança será discutida em destaque.
O relator também aumentou as emendas de bancada para 10. O texto da Câmara previa 8 emendas para cada bancada
“Isso possibilitará uma melhor adequação a ações e projetos estruturantes tanto para os estados maiores quanto para os com menor população”, afirma Coronel no relatório.
Entre outras mudanças feitas em relação ao texto da Câmara, Angelo Coronel eliminou o trecho que proibia parlamentares de destinarem recursos de transferências especiais a obras inacabadas que não sejam de sua autoria. O senador ainda incluiu trecho que permite aos órgãos de fiscalização indicar ajustes no plano de trabalho das emendas de transferência especial, caso identifiquem inconsistências.
O autor da emenda deverá informar como o dinheiro será gasto quando fizer a indicação do beneficiado, com destinação preferencial para obras inacabadas. Municípios e os estados deverão indicar em portais de transparência, a agência bancária e conta corrente específica em que serão depositados os recursos. Atualmente, a verba é enviada diretamente para prefeituras e estados, que utilizam o recurso como bem entender.
Os beneficiários da emenda deverão ainda comunicar ao Tribunal de Contas da União (TCU) e aos tribunais de contas estaduais ou municipais, no prazo de 30 dias, o valor do recurso recebido, o plano de trabalho e cronograma de execução.
Podem ser destinadas a projetos de investimentos estruturantes e ações em 16 áreas diferentes de políticas públicas. Cada bancada estadual terá direito a 10 emendas.
O líder partidário é quem fará a indicação à comissão, que terá de aprovar. Essa determinação mantém o real autor da indicação oculto.
O texto cria um teto para o governo bloquear pagamentos de todas as emendas. A proposta limita esse bloqueio até a mesma proporção aplicada às demais despesas discricionárias.
Para 2025, o valor total das emendas limite será fixado no montante já previsto na Constituição (atrelado à receita corrente líquida), mais R$ 11,5 bilhões para emendas de comissão. Já para 2026, a correção deverá seguir a regra do arcabouço fiscal, que é a inflação mais uma variação que pode chegar a 2,5%.
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