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Congresso Maria da Penha Vai à Escola premia trabalhos contra violência de gênero

18 de novembro, 2024 / Por: Agência Brasília

Evento homenageou estudantes e educadores da rede pública e privada de ensino por produções artísticas como gravuras, desenhos, fotografias e poesias

Congresso Maria da Penha Vai à Escola premia trabalhos contra violência de gênero
A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá (C), com uma das alunas premiadas: “Estamos aqui para promover uma mudança de mentalidade na população” | Foto: André Amendoeira/SEEDF

O 5º Congresso Maria da Penha Vai à Escola premiou, na quarta-feira (13), estudantes da rede pública e privada e profissionais da educação responsáveis por ações e projetos inovadores voltados para a prevenção e o enfrentamento da violência de gênero. Foram oito iniciativas elaboradas por gestores, educadores e professores, além de nove produções artísticas feitas por estudantes, como gravuras, desenhos, fotografias e poesias.

Participaram representantes de diversas instituições do Distrito Federal, como as secretarias de Educação (SEEDF), da Mulher (SMDF) e de Segurança Pública (SSP-DF), Tribunal de Justiça do DF e Territórios (TJDFT), Defensoria Pública (DPDF), Polícia Militar e Civil, Corpo de Bombeiros, Ministério Público do e Territórios (MPDFT), bem como da Universidade de Brasília (UnB), do Centro Universitário de Brasília (UniCeub) e da seccional DF da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-DF).

Mudança de mentalidade

“Mais de 62 mil pessoas foram alcançadas por esse programa, entre professores e estudantes”, declarou a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá. “Nosso intuito é avançar; queremos chegar a toda a rede privada e pública do Distrito Federal com o Maria da Penha Vai à Escola.”

A secretária também destacou a importância de conscientizar os jovens sobre o tema: “Quando vejo as notícias nos jornais sobre feminicídio ou agressão contra mulheres, olho imediatamente a idade dos agressores. Geralmente, são homens acima de 30 anos. Isso gera em nós a expectativa de que vocês, alunos da rede pública e privada, tenham um comportamento diferente. É por isso que estamos aqui: para promover uma mudança de mentalidade na população”.

O evento contou com a participação de estudantes de diversas escolas, como o Centro de Ensino Fundamental (CEF) Ponte Alta Norte, no Gama, o Centro Educacional (CED) 06 de Ceilândia, o CEF Telebrasília, no Núcleo Bandeirante, e o CEF 02 do Guará, que recebeu várias premiações pelos trabalhos apresentados.

Contra a violência