Governo edita MP que reforça gratuidade e sigilo bancário do Pix
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Comissão Mista aprovou proposta nesta terça-feira
O Congresso Nacional vai votar, nesta quarta-feira (dia 18) o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2025. A LDO dá as bases para o Orçamento em si, mas não apresenta valores de despesas de cada rubrica. A Comissão Mista de Orçamento (CMO) aprovou o texto ontem.
O projeto estabelece a meta fiscal de déficit zero para o ano que vem. O Orçamento em si só será votado depois do pacote de gastos ser aprovado e pode ficar para sábado.
Houve, porém, a inclusão de 22 tipos de despesas que não estarão sujeitas ao contingenciamento de recursos para alcançar essa meta. O projeto já tinha outros 71 tipos de despesas que não estavam sujeitas a limitações.
O governo conseguiu mudar o texto para deixar de ser obrigado a mirar o centro da meta fiscal até a avaliação bimestral de receitas e despesas feita em novembro.
Com a retirada do dispositivo, o entendimento é o de que o governo vai perseguir o centro da meta, mas poderá continuar trabalhando com a margem de tolerância prevista no arcabouço fiscal, de 0,25% do Produto Interno Bruto (PIB). Para 2025, isso significa um déficit de até R$ 30,9 bilhões
O texto estabelece que as emendas individuais e de bancadas estaduais, que são impositivas, poderão sofrer bloqueios para evitar o descumprimento do limite de gastos do Executivo. O bloqueio será proporcional ao aplicado às demais despesas não obrigatórias.
O texto permite ao governo federal suspender o pagamento de emendas Pix caso regas para a liberação não sejam cumpridas. Entre essas regras está exigências estão a apresentação de um plano de trabalho detalhando o uso do recurso e as informações bancárias para onde encaminhará a verba.
Emendas pix são populares no Congresso e permitem que um deputado ou senador mande uma verba diretamente para a sua base eleitoral sem necessariamente apontar a sua destinação.
Ao todo, foram incluídas 16 despesas que não podem ser bloqueadas. Dentre elas:
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