Haddad diz que juros altos vão desacelerar a economia em 2025: ‘Contraproducente’
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No ano anterior o resultado foi deficitário em R$ 249,1 bilhões
O setor público consolidado do Brasil registrou déficit (quando se desconta o pagamento dos juros da dívida) de R$ 47,6 bilhões, o equivalente a 0,40% do PIB, em 2024, segundo dados divulgados pelo Banco Central (BC) nesta sexta-feira. No ano passado as contas consolidadas do país registraram déficit de R$ 249,1 bilhões (2,29% do PIB).
Os dados do setor público consolidado levam em consideração os resultados fiscais de União, estados, municípios e empresas estatais (exceto setor financeiro e Petrobras).
Para o mês de dezembro, as contas públicas apresentam um superávit primário de R$ 15,7 bilhões. O valor é maior do que o registrado no mesmo mês do ano passado, que teve déficit primário de R$ 129,6 bilhões.
De acordo com o BC, em dezembro o governo federal e as empresas estatais registram superávit de R$ 26,7 bilhões e R$ 1 bilhão, respectivamente, enquanto estados e municípios registraram um déficit de R$ 12 bilhões.
O resultado acontece em meio a um recorde de arrecadação do governo federal. Na última terça-feira, a Receita Federal anunciou que a arrecadação atingiu R$ 2,65 trilhões em 2024, uma alta de 9,62% em relação ao mesmo período de 2023.
O BC também divulgou o número da dívida bruta do Brasil em 2024, que atingiu 76,1% do PIB, um crescimento de 2,2 ponto percentual em relação ao ano anterior. Para o mês de dezembro a relação dívida bruta e PIB reduziu em 1,6 ponto percentual do PIB.
O cálculo leva em conta o governo federal, INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) e governo estaduais e municipais. Este é um dos principais indicadores econômicos observados por investidores na avaliação da saúde das contas públicas.
De acordo com o BC, a variação foi puxada para baixo pelos resgates líquidos de dívida (-1,7 ponto percentual), o crescimento do PIB nominal (-0,7 p.p.), o efeito da desvalorização cambial (+0,1 p.p.) e os juros nominais incorporados (+0,7 p.p.).
A dívida líquida, que desconsidera os ativos do governo, atingiu 61,1% do PIB no acumulado do ano, uma elevação de 0,7 ponto percentual.
Segundo o BC, contribuíram para o resultado, os juros nominais apropriados (+8,0 p.p.), o déficit primário (+0,4 p.p.), o reconhecimento de dívidas (+0,2 p.p.), o efeito da desvalorização cambial de 27,9% no ano (-2,9 p.p.), os demais ajustes da dívida externa líquida (-0,3 p.p.), o efeito das privatizações (- 0,3 p.p.) e o crescimento do PIB nominal (-4,4 p.p.).
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