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Investimentos das empresas este ano variam entre R$ 200 mil e R$ 2,8 milhões
Depois do recorde de 414 mil hectares de canaviais queimados em 2024, o setor sucroalcooleiro do Centro-Sul está reforçando as ações de prevenção, monitoramento e combate ao fogo na nova safra de cana, que começa em abril.
Isso inclui a adoção de novas tecnologias, como monitoramento com câmeras 360º de alto alcance com inteligência artificial (IA), para identificar os focos com maior rapidez. Além disso, há câmeras integradas com o sistema da Polícia Militar para identificar possíveis incêndios criminosos. As usinas investem ainda na aquisição de mais equipamentos e no treinamento de novos brigadistas.
A Usina Lins, que gerencia 75 mil hectares de cana-de-açúcar na região de Lins (SP) e teve 1.831 hectares atingidos pelo fogo no ano passado, já havia instalado, no fim de 2023, seis câmeras com IA. A partir da safra deste ano, serão nove, com monitoramento 24 horas por dia, em um centro de operações da usina.
Segundo o diretor agrícola, Rodrigo Correa, este ano a empresa está investindo R$ 2,8 milhões. Além das câmeras, esse valor inclui a aquisição de três caminhões-pipa, uma caminhonete de combate rápido e duas torres de monitoramento. Com isso, serão 10 caminhões-pipa e 57 brigadistas.
A Caeté, unidade de Paulicéia (SP) do Grupo Carlos Lyra, investiu este ano R$ 200 mil na instalação de câmeras de longo alcance para monitorar seus canaviais e os de parceiros. As câmeras são integradas ao sistema da PM.
Segundo Glênio Fireman Tenorio Filho, superintendente da área industrial da Caeté, o número de câmeras será ampliado. O principal objetivo, diz, é flagrar incendiários e impedir que um pequeno foco cresça e cause um prejuízo grande:
— No ano passado, tivemos problemas com incêndios criminosos. Até fizemos alguns flagrantes, mas com as câmeras vamos expandir nossa vigilância e as ações de prevenção, monitoramento e combate.
Incêndios em canaviais não são incomuns, mas, segundo o setor, em 2024 a quantidade de focos e a intensidade surpreenderam.
José Guilherme Nogueira, CEO da Organização de Associações de Produtores de Cana do Brasil (Orplana), estima que 80% dos incêndios nos canaviais começam em mato à beira das rodovias e ferrovias.
Em 2024, até quem já fazia monitoramento foi afetado. A francesa Tereos teve 30 mil hectares de canaviais queimados, com perdas de R$ 100 milhões. A empresa usa um sistema de 13 satélites meteorológicos, com envio automático de alertas.
Segundo Felipe Mendes, diretor de Sustentabilidade, Novos Negócios e Relações Institucionais da Tereos, os alertas visuais e sonoros trazem informações sobre a área atingida pelo fogo:
— Nosso sistema é equipado com a tecnologia Triplo 30, que sinaliza as áreas críticas para combate considerando ventos acima de 30 km/h, temperatura acima de 30ºC e umidade abaixo de 30%, ajudando a direcionar esforços para um combate mais assertivo.
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