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Programa Colab-PIS terá duração de 48 meses e ações serão divididas nos eixos temáticos de pesquisa, formação e desenvolvimento institucional
A Secretaria de Saúde (SES-DF) e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) firmaram convênio de cooperação técnico-científica para desenvolver o projeto Colab-PIS: Laboratório de colaboração em ciência, tecnologia e inovação em Práticas Integrativas em Saúde do SUS do DF. O programa tem como objetivo ampliar e qualificar a oferta das práticas integrativas em saúde (PIS) visando a prevenção de distúrbios e a promoção da saúde do paciente.
O Colab-PIS será composto por três eixos temáticos: pesquisa, formação e desenvolvimento institucional. O convênio prevê o investimento de R$ 21,6 milhões – o maior orçamento já destinado à Política Distrital de PIS (PDPIS) na capital –, a ser executado durante 48 meses (quatro anos).
A SES-DF promove atualmente 17 PIS: acupuntura, arteterapia, auriculoterapia, automassagem, fitoterapia, homeopatia, lian gon em 18 terapias, medicina e terapias antroposóficas, meditação, musicoterapia, reiki, shantala, tai chi chuan, terapia comunitária integrativa, ayurveda, yoga e técnica de redução do estresse. Sendo um componente importante da atenção primária à saúde (APS), esses tratamentos enfatizam a escuta acolhedora, a construção de laços terapêuticos e a conexão entre ser humano, meio ambiente e sociedade.
À frente da Gerência em Práticas Integrativas em Saúde (Gerpis) da SES-DF, o médico de família e comunidade Marcos Trajano enfatiza que o projeto alinha preceitos de inovação e de gerenciamento à oferta das PIS dentro da saúde pública distrital. “O Colab-PIS vem fortalecer e atualizar, a partir de evidências científicas, o oferecimento dessas práticas à população do DF. O programa promove o melhor uso dos recursos públicos e a maior eficiência na oferta das práticas, desenvolvendo produtos adequados às necessidades das diferentes comunidades”, aponta.
De acordo com a diretora da Fiocruz Brasília, Fabiana Damásio, as ações previstas no Colab-PIS buscarão fortalecer as práticas integrativas em saúde, alinhadas às necessidades do território. “Por meio dos eixos de pesquisa, formação e desenvolvimento institucional, o projeto irá contribuir para a construção de respostas que valorizem os saberes tradicionais e as práticas comunitárias, que sejam promotoras de saúde e focadas nas necessidades da população do DF”, explica.
No ramo da pesquisa, estão elencadas diversas atividades em prol da sistematização dos conhecimentos já produzidos em PIS no DF. Pretende-se criar, por exemplo, um acervo digital público com a memória institucional das práticas integrativas oferecidas pela SES-DF nos últimos 40 anos, assim como a realização de um censo com profissionais de saúde e usuários do SUS na capital.
No eixo da formação, são previstas a estruturação e a oferta de cursos de capacitação em PIS e em biossegurança, além de cursos de pós-graduação – stricto e lato sensu – em fitoterapia e uma turma de mestrado referente ao tema. Os diversos recursos educacionais serão voltados majoritariamente a profissionais de saúde da rede pública, com apoio de docentes e pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), do Hospital Universitário de Brasília (HUB-DF) e da Universidade de Brasília (UnB).
Já no eixo de desenvolvimento institucional, será implementado o Portal Colab-PIS, plataforma digital integrada com ferramentas para gestão do conhecimento e divulgação científica. O espaço será um ambiente colaborativo, possibilitando a pesquisadores, gestores públicos e profissionais de saúde o compartilhamento de informações, a difusão de artigos acadêmicos e o acompanhamento em tempo real de projetos e indicadores, tanto da SES-DF quanto do próprio Colab-PIS.
Guilherme Gomes, especialista da Coordenação de Atenção Primária à Saúde (Coaps), destaca que o eixo de desenvolvimento vai possibilitar termos o primeiro repositório institucional no âmbito da SES-DF . “Esse eixo pode servir de incentivo para a ampliação de outras iniciativas de gestão, garantindo robustez, ampliação e perenidade a projetos importantes, como a Rede de Hortos Agroflorestais Medicinais Biodinâmicos (RHAMB)”, ressalta.
O eixo de desenvolvimento institucional terá o apoio da Universidade Aberta do SUS (UnaSUS) e também contempla a criação de ferramentas de telessaúde em PIS para o cidadão, que contará com acesso remoto a terapias como meditação, yoga, técnicas de redução do estresse e automassagem, por exemplo.
*Com informações da Secretaria de Saúde
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