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Covid: entenda como comprovar comorbidades para receber vacina

4 de junho, 2021

É preciso apresentar laudos ou relatórios médicos no posto de saúde, assinados e com CRM, que serão retidos após a imunização A campanha de vacinação contra […]

Covid: entenda como comprovar comorbidades para receber vacina
Foto: Reprodução/Internet

É preciso apresentar laudos ou relatórios médicos no posto de saúde, assinados e com CRM, que serão retidos após a imunização

A campanha de vacinação contra a covid-19 está na fase de imunização de pessoas com comorbidades na grande maioria dos munícipios brasileiros. De acordo com o Ministério da Saúde, esse público é formado por quem tem alguma doença ou condição de saúde que, caso seja infectado, tem maior risco de evoluir para um quadro grave da doença.

Pessoas com comorbidades devem levar laudos médicos ao posto de vacinação

EVANDRO LEAL/ESTADÃO CONTEÚDO

Para receber a proteção, não basta ir a um posto de vacinação e dizer que tem alguma comorbidade. É preciso apresentar exames, relatórios ou laudos médicos, receitas, prescrições médicas, diagnósticos ou documentos que comprovem a doença ou as condições de saúde.

embrando que o documento deve ter assinatura e CRM (registro no Conselho Regional de Medicina) do médico que atesta a doença. Além disso, serão retidos pelos postos de vacinação os laudos ou relatórios, com o objetivo de evitar fraudes.

Já quem tem deficiência permanente basta apresentar o comprovante do BPC (Benefício de Prestação Continuada), que é um benefício assistencial pago a idosos a partir dos 65 anos ou deficientes de qualquer idade. Além disso, serão aceitos os cadastros prévios nas Unidades Básicas de Saúde (UBS).

Em São Paulo, estão sendo aplicadas vacinas em pessoas com mais de 30 anos, com comorbidade ou deficiência permanente. A partir de segunda-feira (7), estarão aptos os indivíduos acima de 18 anos.

Confira quais são as 22 comorbidades incluídas pelo Ministério da Saúde ao PNI (Programa Nacional de Imunizações):

• Qualquer tipo de diabetes;

• Pneumopatias crônicas grave;

Hipertensão arterial resistente (HAR);

• Hipertensão arterial leve e moderada, associada a outra comorbidade ou lesão nos chamados órgãos-alvo, como cérebro, coração, vasos sanguíneos, olhos e rins;

• Hipertensão arterial estágio 3 ou grave;

• Insuficiência cardíaca;

• Hipertensão pulmonar;

• Cardiopatia hipertensiva;

• Síndromes coronariana;

• Valvopatias – doenças relacionadas às válvulas do coração que comprometam a circulação do sangue;

• Miocardiopatias e pericardiopatias: doenças que afetam o músculo cardíaco de quaisquer causas ou fenótipos; pericardite crônica; cardiopatia reumática;

• Doenças da aorta, dos grandes vasos e fístulas arteriovenosas;

• Arritmias cardíacas (batimentos cardíacos irregulares);

• Cardiopatia congênita – pessoas que nasceram com a doença que afetem a circulação do sangue;

• Dispositivos cardíacos implantados, como marcapasso, cardiodesfibrilador, ressincronizador, assistência circulatória de média ou longa permanência;

• Doença cerebrovascular, como AVC isquêmico ou hemorrágico, ataque isquêmico transitório,  demência vascular;

• Doença renal crônica;

• Imunossuprimidos, como transplantados, pacientes com câncer e HIV positivo;

• Anemia falciforme;

• Obesidade mórbida: IMC (índice de massa corpórea) igual ou superior a 40;

• Cirrose hepática;

• Síndrome de Down

Fonte: SAÚDE | Do R7