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Documento recomenda indiciamento de Bruno Tolentino e outros dois empresários por manipulação de apostas
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas do Senado adiou a leitura final do relatório, prevista para esta terça-feira, e deve prorrogar as investigações. De acordo com o senador Carlos Portinho (PL-RJ), o presidente da CPI, Jorge Kajuru (PSB-GO), liderou a coleta de assinaturas para prorrogar as investigações.
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A comissão foi instalada em abril do ano passado e investigou atletas, dirigentes de clubes, empresas de apostas e supostos operadores. O relatório final, elaborado pelo relator da CPI, o senador Romário (PL-RJ), pediria o indiciamento de Bruno Tolentino, tio do jogador Lucas Paquetá, e dos empresários William Rogatto (conhecido como “Rei dos Rebaixamentos”) e Thiago Chambó Andrade, ambos já presos. Rogatto foi detido pela Interpol em Dubai em novembro, mas ainda não foi extraditado ao Brasil.
— Vamos prorrogar por conta da questão do (Lucas) Paquetá, porque há a expectativa de que em março aconteça o julgamento dele, e o tio dele já deve ser indiciado. Queremos ouvir mais testemunhas, não só sobre esse caso. Também esperamos a extradição de William Rogatto há quatro meses, estamos mandando ofício para saber por que não ocorreu ainda — afirma Carlos Portinho.
O meio-campista Lucas Paquetá, que hoje atua no clube inglês West Ham, é investigado por supostamente ter recebido, de maneira proposital, cartões amarelos em partidas da Premier League, em ação que poderia fazer parte de um esquema para a manipulação de apostas esportivas. O jogador tem negado o envolvimento em irregularidades. A Federação de Futebol da Inglaterra deve realizar audiência sobre o caso no próximo mês.
O relatório de Romário, que tem 692 páginas, pede o indiciamento de Tolentino pelo crime de dar ou prometer vantagem para alterar o resultado de uma competição esportiva. A pena prevista varia de dois a seis anos de prisão. Tolentino foi à CPI em outubro do ano passado, mas conseguiu habeas corpus que lhe garantia direito de ficar em silêncio e não respondeu às perguntas dos parlamentares.
A CPI quebrou o sigilo bancário do tio de Paquetá e verificou que ele pagou R$ 30 mil ao jogador Luiz Henrique, ex-Botafogo, que recebeu cartão amarelo suspeito quando era jogador do Betis, na Espanha, em 2023. O pagamento teria sido feito “por sua participação em manipulações”, de acordo com o relatório.
William Rogatto, que em depoimento confessou aos parlamentares participar de esquemas de manipulação de jogos, e Thiago Chambó, também são alvos da CPI, que pede o indiciamento de ambos por suposta fraude no resultado de competições esportivas e de prometer vantagem para alterar o resultado de jogos. Somadas, as penas dos dois crimes podem chegar a 12 anos de detenção.
Rogatto é alvo, também, da Operação VAR, da Polícia Civil do Rio, que investiga a manipulação de resultados da Série B do Campeonato Carioca. O empresário, conhecido no mundo das apostas esportivas como “Rei dos Rebaixamentos”, confessou aos parlamentares da CPI o seu envolvimento em uma operação de manipulação, tendo acusado uma série de dirigentes do futebol de envolvimento nos esquemas, sem apresentar provas.
À CPI, Rogatto afirmou ter faturado cerca de R$ 300 milhões com manipulações de resultados que culminaram em 42 rebaixamentos de clubes, em 26 estados brasileiros e no Distrito Federal, e em nove países. O mais recente dos esquemas teve como alvo o Santa Maria, clube do Distrito Federal que marcou apenas três pontos no campeonato estadual de 2024 e foi rebaixado. A presidente do clube, Dayana Nunes, também depôs nesta terça-feira.
O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MP-DFT) aponta Rogatto como chefe do esquema e responsável por influenciar em pelo menos dois jogos do campeonato. O empresário assumiu o cargo de gestor do clube candango, oferecendo garantias de que montaria uma equipe competitiva para o Estadual, mas teria convencido jogadores a adulterarem resultados para prejudicar o clube deliberadamente com vistas a lucrar com apostas esportivas. Rogatto é alvo Atualmente, ele é das operações Fim de Jogo, do MP-DFT, e Jogada Ensaiada, da Polícia Federal.
No caso de Chambó, o relatório também cita o crime de desobediência a ordem judicial, porque o empresário recusou-se a prestar depoimento. O empresário foi alvo da Operação Penalidade Máxima, deflagrada pelo Ministério Público de Goiás em 2023 e está preso. Ele é acusado de fazer parte do núcleo dos financiadores do esquema de manipulação, renso responsável por levantar o dinheiro usado para aliciar atletas.
Bruno Lopez chegou a afirmar à CPI que Chambó oferecia e negociava repasses aos jogadores que topassem participar de esquema e que o valor pago “chegava a R$ 70 mil por cartão amarelo; expulsão e pênalti, (poderia chegar ) a R$ 150 mil”.
Se aprovado pelos senadores, o relatório da CPI será encaminhado ao Ministério Público e à Justiça.

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