
Centro Olímpico do Setor O será local de vacinação neste sábado (8)
Secretaria de Saúde vai atender pessoas de todas as faixas etárias. Veja onde mais se imunizar

Usada, em especial, por pessoas que fazem musculação e querem potencializar os resultados dos treinos
A creatina é um suplemento muito prescrito por nutricionistas e usado, em especial, por pessoas que fazem musculação e querem potencializar os resultados dos treinos. Mas a verdade é que o papel da creatina vai muito além disso. Ela pode ser um aliado para frear a perda muscular em idosos que estão na UTI, por exemplo.
A rigor, a creatina é um conjunto de aminoácidos produzidos pelo próprio organismo. Ela também pode ser adquirida pelo consumo de carne vermelha, peixe e frango. No entanto, o composto ganhou popularidade por sua versão concentrada, vendida como suplemento.
No organismo, a creatina serve como um combustível para os músculos esqueléticos e pode promover o crescimento muscular quando combinado com o exercício. O armazenamento dessa substância ocorre, principalmente, nas fibras musculares, e uma parte menor vai para o cérebro. Ao longo do dia, o corpo reabastece naturalmente a creatina em seus músculos, mas os suplementos ajudam a “abastecer o tanque”.
O consumo de creatina, em especial em grandes quantidades, pode gerar desconforto gastrointestinal — como náuseas e diarreia —, além de inchaço, cãibras e desidratação. Além disso, existe a possibilidade de sobrecarga dos rins e do fígado, quando essa substância é consumida de forma exagerada. Por isso, a recomendação é somente utilizá-la mediante prescrição de um especialista.
Existem alegações de que a creatina causa queda de cabelo, mas, segundo especialistas, não existem pesquisas significativas sobre o assunto. Adolescentes devem evitar tomá-la devido à ausência de dados sobre o uso prolongado a longo prazo, especialmente em pessoas que ainda estão crescendo.
A creatina como suplemento contribui para o aumento de massa muscular, a melhora na recuperação muscular após a prática de atividade física e a prevenção de doenças crônicas devido a melhoria da densidade óssea gerada pelo ganho de massa magra – todo o tecido do corpo, menos a gordura.
Para os praticantes de exercícios, o suplemento pode ajudar em pequenas rajadas de atividade, como levantar um peso ou correr mais rápido em uma corrida curta. O composto também ajuda a aumentar a massa corporal magra, desde que combinado com algum treinamento de resistência.
Uma revisão recente de 35 estudos descobriu que a suplementação de creatina, combinada com treinamento de resistência, aumentou a massa corporal magra — todo o tecido do corpo, menos a gordura — em mais de um quilo em adultos.
A creatina ainda pode fornecer um pequeno aumento na massa muscular, que pode ser especialmente positiva para idosos e pessoas internadas em UTI, que apresentam sarcopenia (perda muscular).
Novas evidências também indicam que o composto pode ter benefícios cognitivos, como melhorar a memória e atenuar sintomas de concussões ou lesões cerebrais traumáticas. Mas ainda são necessários mais estudos para comprovar esse efeito.
A creatina não é um suplemento que fornece energia imediata para o treino. Em geral, seus efeitos aparecem após três semanas de ingestão diária. Por isso, não é um suplemento que tem um horário correto para ser tomado. Como a maioria das versões é comercializada em pó, é necessário diluí-lo em água ou outra bebida da sua preferência.
A dose recomendada é de, em média, três gramas por dia. Mas isso pode mudar de acordo com a necessidade. Por isso, é recomendado buscar orientação de um médico ou nutricionista antes de começar a usar o suplemento.
Existem mais de 20 formulações diferentes de creatina, incluindo cloridrato de creatina e creatil-l-leucina. Mas apenas o monohidrato de creatina — a forma de creatina normalmente encontrada no pó vendido comercialmente — foi rigorosamente estudado e forneceu fortes evidências sobre eficácia. Então, especialistas recomendam não consumir outra forma do composto.

Secretaria de Saúde vai atender pessoas de todas as faixas etárias. Veja onde mais se imunizar

Capacitação de unidades-sentinela permite a detecção precoce de surtos e resposta mais rápida no atendimento

Redução no número de casos é resultado de trabalho intenso de qualificação do pré-natal, ampliação da testagem rápida e tratamento oportuno dos pacientes

Tabagismo e consumo excessivo de álcool são os principais fatores de risco associados à doença; rede pública oferece biópsia e tratamento gratuitos
